sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O Vídeo do Dia

O vídeo de hoje representa uma das mais emblemáticas batalhas em pista entre Réné Arnoux e Gilles Villeneuve.
Foi enviado por Jójó!

Análise aos treinos livres e antevisão da qualificação

Nova batalha entre Ferrari e McLaren em perpectiva. Toyota em alta...mas onde estão os BMW?

Em perpectiva uma qualificação disputada ao centésimo entre BMW, Renault, Williams e Toyota.


A Fórmula 1 chegou oficialmente ao Istanbul Park!

Elevadas temperaturas, céu limpo e alguns "erros" na exigente "curva 8" - em que os pneus do lado direito do monolugar sofrem bastante desgaste - como já vem sendo habito desde que a Fórmula 1 se deslocou ao Istanbul Park, que está situado na zona asiática da cidade turca.


O dia começou com a Ferrari no topo.
Kimi Raikkonen, fechou a primeira sessão de treinos livres com o melhor registo do dia no traçado turco - 1:27.988 -.


Ao longo desta primeira sessão foi notório que os Ferrari eram os bólides a bater, sendo que se apresentaram com tempos bastante regulares, tendo mesmo os dois pilotos da Ferrari realizado os 15 tempos mais velozes desta sessão, relegando a marca que deu a Fernando Alonso o terceiro lugar para o 16º tempo mais veloz da primeira aparição dos Fórmula 1 neste fim-de-semana.



O "rookie" britânico, Lewis Hamilton - que vem fazendo as delicias de muitos críticos com a sua regularidade apresentada neste Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2007 -, teve problemas com o seu McLaren Mercedes e, apenas logrou completar 10 voltas ao circuito que é palco desde 2005 do Grande Prémio da Turquia, quedando-se assim pela quarta posição.

De notar a excelente performance de Heikki Kovalainen (Renault), Nico Rosberg (Williams-Toyota) e Ralf Schumacher (Toyota), na primeira sessão, tendo registado o 5º, 6º e 7º registos da primeira sessão respectivamente.

Nesta primeira sessão, poucas foram as vezes em que podemos observar o composto mais suave/macio que a Bridgestone levou para Istambul, "calçar" os monolugares das onze equipas que participam neste campeonato de 2007.

Sendo assim, a tabela de tempos da primeira sessão foi a seguinte:

1. Raikkonen Ferrari (B) 1:27.988 22 voltas

2. Massa Ferrari (B) 1:28.391 + 0.403 20 voltas

3. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:29.222 + 1.234 20 voltas

4. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:29.261 + 1.273 10 voltas

5. Kovalainen Renault (B) 1:29.346 + 1.358 19 voltas

6. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:29.403 + 1.415 23 voltas

7. R.Schumacher Toyota (B) 1:29.414 + 1.426 24 voltas

8. Fisichella Renault (B) 1:29.541 + 1.553 19 voltas

9. Heidfeld BMW Sauber (B) 1:29.641 + 1.653 20 voltas

10. Trulli Toyota (B) 1:29.685 + 1.697 26 voltas

11. Kubica BMW Sauber (B) 1:29.710 + 1.722 23 voltas

12. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:30.384 + 2.396 17 voltas

13. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:30.398 + 2.410 23 voltas

14. Button Honda (B) 1:30.483 + 2.495 17 voltas

15. Barrichello Honda (B) 1:30.580 + 2.592 25 voltas

16. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari (B) 1:30.612 + 2.624 21 voltas

17. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:30.624 + 2.636 15 voltas

18. Wurz Williams-Toyota (B) 1:30.876 + 2.888 12 voltas

19. Webber Red Bull-Renault (B) 1:30.917 + 2.929 22 voltas

20. Vettel Toro Rosso-Ferrari (B) 1:31.383 + 3.395 22 voltas

21. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:31.445 + 3.457 31 voltas

22. Yamamoto Spyker-Ferrari (B) 1:32.270 + 4.282 35 voltas


Por volta das 12h00 (hora portuguesa) - 14h00 na Turquia -, teve lugar a segunda sessão de treinos livres a última desta sexta-feira.

Nesta sessão observámos uma resposta pronta da Vodafone McLaren Mercedes com o líder do Mundial de pilotos, Lewis Hamilton a liderar a sessão de "fio a pavio", uma vez que esteve, praticamente, durante os 90 minutos de sessão no topo da tabela de tempos.


Esta sessão estava reservada para surpresas - vinda por parte da Toyota ao permitir que o "regressado" Ralf Schumacher e Jarno Trulli obtivessem o terceiro e quarto melhor registo da sessão, respectivamente. - e acontecimentos pouco normais, como foi a passagem do Renault do italiano Giancarlo Fisichella sobre uma das grelhas de drenagem que estão montadas no traçado turco, levando a que essa mesma grelha se soltasse, levando à interrupção da sessão durante cerca de 20 minutos.


Aquando do recomeço da sessão, era já notório que a paragem para a reparação da dita grelha iria alterar o programa de treinos planeado pelas equipas, uma vez que lhes tinha sido "roubado" tempo para utilizarem pneus macios com o depósito dos carros relativamente vazios (situação de qualificação) - como foi visível nos tempos realizados com os pneus macios -, o que fez com que não tivéssemos assistido a melhorias substanciais de tempos quando os bólides "calçaram" os pneus macios.

Mais uma sessão e da BMW...."nada", ou então muito pouco, para uma equipa que nos tem habituado a "muito". Kubica foi o 10º mais rápido e Heidfeld o 13º, na segunda sessão de treinos livres.


De registar ainda nesta sessão, uma "ida ao muro" de Anthony Davidson (Super-Aguri Honda) a poucos minutos do termo da sessão.

Terminados os 90 minutos de sessão, encontrámos a tabela final de tempos da segunda sessão, encontrando-se esta da seguinte maneira:

1. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:28.469 28 voltas

2. Raikkonen Ferrari (B) 1:28.762 + 0.293 21 voltas

3. R.Schumacher Toyota (B) 1:28.773 + 0.304 23 voltas

4. Trulli Toyota (B) 1:28.874 + 0.405 28 voltas

5. Massa Ferrari (B) 1:28.884 + 0.415 25 voltas

6. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:28.947 + 0.478 24 voltas

7. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:28.995 + 0.526 27 voltas

8. Kovalainen Renault (B) 1:29.025 + 0.556 28 voltas

9. Wurz Williams-Toyota (B) 1:29.093 + 0.624 27 voltas

10. Kubica BMW Sauber (B) 1:29.368 + 0.899 31 voltas

11. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:29.435 + 0.966 12 voltas

12. Fisichella Renault (B) 1:29.456 + 0.987 28 voltas

13. Heidfeld BMW Sauber (B) 1:29.792 + 1.323 30 voltas

14. Button Honda (B) 1:29.945 + 1.476 26 voltas

15. Barrichello Honda (B) 1:30.055 + 1.586 31 voltas

16. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:30.104 + 1.635 27 voltas

17. Webber Red Bull-Renault (B) 1:30.315 + 1.846 25 voltas

18. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:30.530 + 2.061 24 voltas

19. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari (B) 1:30.702 + 2.233 24 voltas

20. Vettel Toro Rosso-Ferrari (B) 1:30.801 + 2.332 16 voltas

21. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:31.153 + 2.684 32 voltas

22. Yamamoto Spyker-Ferrari (B) 1:31.175 + 2.706 32 voltas


Terminadas as actividades no asfalto turco por hoje, aguardamos agora pela terceira sessão de treinos livres, que antecede a qualificação. Sendo assim poderemos ter uma melhor percepção da qualificação mediante dos acontecimentos da terceira sessão de treinos livres.


Para já e, mesmo tendo Hamilton registado o melhor tempo da segunda sessão, a Ferrari leva ligeira vantagem, visto que o melhor tempo tanto de Raikkonen como de Massa - ambos realizados na primeira sessão -, superam o do Hamilton, contudo, é esperado, tal como sempre, uma renhida qualificação. Esperemos que esta decorra sem polémicas.Para amanhã, espera-se a já tradicional batalha pelas duas primeiras linhas entre Ferrari e McLaren - caso nada de anormal aconteça no Q1 e no Q2 -.Para a atribuição dos restantes lugares e passagem ao Q3 é, esperada uma frenética batalha, essncialmente no Q2, entre Williams-Toyota, Toyota, Renault e BMW - que das quatro equipas referenciadas parece aquela que "pior" carro apresenta. Contudo, quantas vezes já vimos a Renault vassilar nos treinos livres e 24 horas depois obter razoáveis qualificações nos dez primeiros?...logo nada é impossível para a BMW Sauber.


Sendo assim, o finlandês da Ferrari parte como favorito mas, como a Fórmula 1 (tal como os demais desportos) não se rege por ciências exactas..."prognósticos só no fim do jogo!"Para a corrida a táctica mais esperada aponta para duas paragens, à imagem do sucedido nos últimos anos em Istanbul Park.

A Ferrari mais uma vez, parece estar mais a vontade com os pneus mais duros, no entanto, só com o decorrer da corrida iremos ter resultados plausíveis e concretos do que se passará, realmente, em pista na luta pela vitória.Neste momento, ainda só estão decorridas duas sessões...o melhor (esperamos nós) ainda está para vir.

Prognósticos?

Para já o "Mundo aos Rolamentos" vai fazer as seguintes apostas:

1º Kimi Raikkonen

2º Felipe Massa

3º Lewis Hamilton

4º Fernando Alonso

5º Ralf Schumacher

6º Robert Kubica

7º Heikki Kovalainen

8º Jarno Trulli

"Pole-Position": Kimi Raikkonen

Volta mais rápida: Kimi Raikkonen


Para finalizar, aqui fica uma volta completa ao traçado turco, a bordo de um Ferrari 248 F1, tripulado pelo brasileiro Felipe Massa, nos treinos livres do Grande Prémio da Turquia de 2006.


Circuitos: Oschersleben

Situado a meio caminho entre Hannover e Berlim, Oschersleben é um dos circuitos permanentes da Alemanha, depois de Nurburgring e Sachsenring. Construído em menos de um ano - um verdadeiro recorde -, foram precisos mais de três milhões de metros cúbicos de areia transportados em comboios especiais para dar forma aos seus quase quatro quilómetros de extensão. Tiago Monteiro e Miguel Freitas vão procurar o melhor resultado este fim-de-semana neste traçado germânico em mais uma ronda do WTCC.

Inaugurado em Julho de 1997, desde então tem sido cenário de todo o tipo de provas nacionais e internacionais: o campeonato do Mundo das 24 Horas de Resistência, o Mundial de Sidecars, o DTM, o WTCC, FIA-GT World Cup, o Desafio Ferrari, a Fórmula 3000 e o Campeonato do Mundo de Superturismos. Estes são só alguns exemplos de modalidades que passam ou que passaram pelo traçado germânico.


Todos os anos disputam-se no circuito de Motopark Oschersleben mais de 30 grandes acontecimentos entre concertos, festivais, corridas, etc.

A pista tem 3667 metros de extensão, entre 11 e 13 metros de largura e até 23 metros de desnível do asfalto.
Ao todo, é formada por 14 curvas, sete para a direita e sete para a esquerda, e a recta mais longa, a da meta, é o ponto mais veloz.
Se a prova o exigir, o traçado de Oschersleben também pode ser dividido em dois traçados menores, de 2600 e 1100 metros, respectivamente.

A sua silhueta dificilmente apresenta pontos perigosos, e dada a sua pouca idade, é um dos circuitos mais seguros da actualidade, com amplas escapatórias em caso de acidente; não só para os pilotos como também para os espectadores, visto que em Motopark Oschersleben as bancadas ficam entre 6 a 8 metros de altura acima do nível da pista. Daí que mais de metade do seu traçado seja perfeitamente visível a partir de 70% dos lugares.
A sua lotação é considerável.
Pode acomodar sem problemas cerca de 80000 espectadores.

Como curiosidade, neste complexo também existe um circuito independente de karting, com uma extensão de 1018 metros e com o seu próprio paddock com oito boxes perfeitamente equipadas e nele podem disputar-se provas do Mundial da disciplina. Além disto, Oschersleben é o único circuito alemão que está aberto 24 Horas por dia nos 365/366 dias do ano.

Um dos símbolos do circuito de Oschersleben é a Torre Shell. Situada no final da via das boxes, nela encontra-se o coração do Motopark Oschersleben. É a partir da Torre Shell que se controlam todos os aspectos que regem a vida deste moderno traçado: cronometragem, segurança - tanto em pista como fora dela -, televisão...


No entanto, para muitos dos jornalistas que frequentam as suas cabinas, bem como a sua sala de imprensa, o seu melhor tesouro é a cafetaria.

Este fim-de-semana decorre no Motopark Oschersleben mais uma jornada do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC), onde estará representada a alma lusitana pelos pilotos portugueses Tiago Monteiro e Miguel Freitas. Para eles, a melhor sorte do Mundo!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Vídeo do Dia

O vídeo de hoje, traz provavelmente uma soberba compilação de momentos deliciosos da Fórmula 1.

Raikkonen: "Já não tenho nada a perder"

Kimi Raikkonen irá tentar nas seis ultimas rondas do Campeonato do Mundo de 2007, o melhor que o seu Ferrari permitir, no entanto, o piloto finlandês reconhece que os pilotos no topo da tabela, têm nesta fase do campeonato, mais a perder que ele, uma vez que estão a batalhar pelo ceptro Mundial e cada pequeno ponto conta para o alcançar.


Enquanto Raikkonen aproveitou um período de férias, a Ferrari continuou a trabalhar na evolução do F2007. "Toda a equipa está a trabalhar em conjunto, de modo a recuperarmos a desvantagem que temos." disse Raikkonen. "Já falei com os engenheiros da equipa, e foi-me dito que vêm algumas evoluções a caminho."

Já com dois terços do campeonato feitos de vermelho, Kimi Raikkonen fez questão de opinar acerca dos momentos passados na "scuderia" até este Grande Prémio da Turquia: "Como disse depois da corrida na Hungria, existe uma grande harmonia na equipa: percebo agora a diferença em se ser piloto da Ferrari, e o se ser piloto de outras equipas. Temos apenas que nos concentrar no que temos que fazer. Quanto às próximas corridas, vou fazer como nas últimas, ou seja, vou tentar conseguir quantos pontos me for possível, e no fim farei as contas."

"Teremos que dar o nosso melhor, e esperar que os da frente tenham algum problema. Não tenho muito a perder nesta fase, por isso posso arriscar mais que os pilotos da McLaren. Seis corridas podem parecer pouco, mas para os da frente, são muitas. Estamos optimistas para a Turquia, pois ganhei a primeira corrida de sempre dessa pista, o que é um sentimento especial." concluiu o finlandês da Ferrari que ocupa o terceiro lugar no Mundial de Pilotos com 60 pontos.



quarta-feira, 22 de agosto de 2007

GP Turquia: Antevisão

Disputa-se este fim-de-semana mais uma ronda do campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2007. A forte rivalidade no seio da Vodafone McLaren Mercedes entre Hamilton e Alonso e, a necessidade que a Ferrari tem de vencer, serão os pontos fortes deste Grande Prémio.

Após três semanas de pausa, a Fórmula 1 regressa sob um fogo cruzado no reino da McLaren.

Depois dos acontecimentos do passado Grande Prémio da Hungia em que Alonso "segurou" Lewis na via das boxes, impedindo assim o "rookie" de fazer a sua última volta lançada na qualificação.

Fernando Alonso recebeu uma punição da FIA, perdendo cinco posições na grelha de partida. Ron Dennis, chefe da McLaren, culpou Hamilton pelo incidente, além de proferir que o piloto britânico desobedeceu às suas ordens de dar passagem para o espanhol bicampeão do Mundo na qualificação. Segundo a imprensa, Alonso e Hamilton deixaram de comunicar desde este insólito incidente.

Para o Grande Prémio da Turquia, o que se espera é uma rivalidade ainda maior do que a vivida no Grande Prémio da Hungria entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton.
O "rookie" britânico lidera a tabela do Mundial de pilotos com 7 pontos de vantagens para o seu colega de equipa, Fernando Alonso, o que faz com que para a prova deste fim-de-semana se espere uma reacção do espanhol bicampeão do Mundo.


Para os lados de Maranello, ainda existe uma ponta de esperança em lograr a vitória final em ambos os campeonatos. Para já, a vitória da "scuderia" no Mundial de Pilotos parece cada vez mais uma miragem, embora matematicamente ainda seja possível. No Mundial de construtores caso se confirme a não averbação de pontos alcançados no Grande Prémio da Hungria por parte da McLaren para esse mesmo "Mundial", poderemos dizer que as reduzidas hipóteses da Ferrari em alcançar o título de marcas antes de Hungaroring, aumentaram para Istanbul Otodrom.

O brasileiro Felipe Massa, parece estar a viver uma má fase no campeonato daí que para levantar a moral e regressar às vitórias, quererá certamente voltar a vencer no circuito turco que tão boas recordações lhe dá, visto que foi precisamente há um ano que o brasileiro obteve na Turquia a primeira vitória da sua carreira na Fórmula 1.


Kimi Raikkonen também já venceu na Turquia, em 2005, tendo-se tornado no primeiro piloto a vencer uma corrida de Fórmula 1 em território turco.

A BMW, procura neste Grande Prémio manter pelo menos um dos seus pilotos no pódio. Uma tarefa um pouco difícil mas que não é impossível. Em 2006, Kubica foi 12º na corrida e Heidfeld o 14º. Os resultados de 2006 podem não ter sido muito auspiciosos contudo, dadas as óptimas prestações da BMW em 2007, será bastante difícil fazer pior que em 2006.


No reino da Williams têm sido feitos notáveis esforços, muito provavelmente, fruto do seu inovado "super-computador". A escuderia de Frank Williams tem melhorado as suas prestações, tendo Nico Rosberg feito uma boa corrida na Hungria.
A Red Bull, procura manter o razoável nível exibicional que tem demonstrado em 2007. Webber tem sido o abono da Red Bull em qualificação. Em corrida, normalmente, a experiência de Coulthard faz-se afirmar, no entanto, as fracas prestações do escocês em qualificação têm dado margem para que Webber se superiorize nos últimos Grandes Prémios.
A Toyota tem feito uma curva com sentido ascendente nas últimas corridas. A equipa do construtor nipónico parece ter resolvido em grande parte os problemas de fiabilidade que vinha a apresentar desde o inicio da temporada o que, aliado ao "regressado (Ralf)" se tem traduzido em finais de corridas nos pontos.

Jenson Button e Rubens Barrichello, parecem ser os pilotos que menos motivações têm para prosseguir neste campeonato de 2007, muito devido a apenas um factor: a regressão do potencial competitivo da Honda de 2006 para 2007.
Certamente, o principal objectivo para os homens de Brackley será, finalizar diante da Spyker e rivalizarem com os Super Aguri e os Toro Rosso - algo impensável há um ano atrás -, de modo a evitar a humilhação do Grande Prémio da Hungria, em que Barrichello ficou atrás do Spyker de Adrian Sutil.


Na Renault, o clima vivido é de incerteza em relação a 2008.
Enquanto que Heikki Kovalainen parece ter praticamente assegurado um dos lugares da equipa para a próxima temporada, o outro lugar permanece uma incógnita. Para esse "segundo" lugar encontramos três hipóteses: Giancarlo Fisichella, Nelson Ângelo Piquet (Piqet Jr.) e Fernando Alonso. Este último, bicampeão do Mundo com a escuderia do construtor gaulês e que parece trazer consigo caso ingresse na Renault, o patrocínio da gigante das telecomunicações espanholas, a Telefónica - que parece tentada a oferecer 30 milhões de euros à Renault (10 milhões a mais do que recebe actualmente Fernando Alonso na McLaren) para patrocinar a equipa.

O principal objectivo da Renault para o Grande Prémio da Hungria será imiscuir-se na luta com a BMW, pela 3ª maior força do actual campeonato do Mundo de Fórmula 1.



Entra Bourdais para 2008, sai Liuzzi e mantém-se Vettel. Eis a tereira dupla de pilotos anunciada para 2008, depois de a Honda já ter anunciado que iria manter ambos os pilotos para 2008. Quem também hoje anunciou a sua dupla para 2008 foi a BMW. A escuderia do construtor alemão vai manter Kubica e Heidfeld para 2008.
Liuzzi tem merecido total apoio de Berger mesmo depois de ter sido anunciado que o italiano não permaneceria na Toro Rosso para a próxima temporada.
Após a estreia no Grande Prémio da Hungria ao volante de um Toro Rosso, Sebastian Vettel terá muito possivelmente, um maior conhecimento de como funciona e como reage o carro da "irmã da Red Bull".


Sato tem visto um Davidson mais agressivo, colocar a sua posição de incontornável primeiro piloto em questão. O que é certo é que ao contrário da Toyota, a curva exibicional da Super Aguri tem sido descendente, devido ao factor fiabilidade que na Toyota melhorou e que na Super Aguri piorou, o que tem feito com que Davidson não finalize parte das corridas em que a sua prestação é melhor que a de Sato, como no Grande Prémio da Hungria, por exemplo.
Correm rumores que voltaremos a ter Midland na Spyker e na Fórmula 1. Alex Schnaider pretende comprar parte da equipa e assim salvar os problemas financeiros da mesma, para que esta se mantenha na Fórmula 1.Caso nada de anormal - como no Grande Prémio da Hungria quando a Barricello ficou atrás de Sutil - aconteça, então os Spyker dividirão mais uma vez os últimos lugares da grelha e da corrida, isto, caso o "kamicaze" Yamamoto tenha consciência que a equipa vai mesmo ficar falida, caso o piloto nipónico não pare de estragar as peças e o próprio carro na corrida, como na Hungria.


O Istanbul Otodrom/Istanbul Park, é um moderno traçado construído por Hermann Tilke e estreado na Fórmula 1 em 2005.



O traçado turco tem cerca de 5340 metros e possui bastantes escapatórias de asfalto.Um dos pontos de interesse do circuito é a famosa "curva 8", uma curva onde as "forças G" são elevadas e a ondulação da pista se faz sentir, naquelas 4 esquerdas consecutivas, negociadas a uma elevada velocidade.


O primeiro vencedor de um grande Prémio da Turquia de Fórmula 1, foi o finlandês - então da McLaren - Kimi Raikkonen.

Fernando Alonso, finalizou nos últimos dois anos em segundo lugar no Grande Prémio da Turquia. Será que a terceira tentativa de Alonso para ganhar no traçado turco vai ser bem sucedida?

Para este fim-de-semana de corridas estão previstas altas temperaturas e céu limpo o que, se poderá traduzir num bom espectáculo.


Para responder às questões será necessário ficar atento ao Grande Prémio deste fim-de-semana, que com apenas rondas a faltar para o epilogo deste emocionante campeonato em que para além do desporto, a desconfiança, a espionagem e casos polémicos têm reinado, pode clarificar (ou não) a luta por ambos os títulos de 2007!

Circuitos: Autódromo Óscar Alfredo Galvéz (Buenos Aires)

Cenário de todo o tipo de provas nacionais e internacionais, representa uma das mais importantes obras da arquitectura desportiva. O seu projecto e construção foram de tal maneira bons que se manteve inalterado durante mais de quinze anos. Hoje continua a ser usado quase sem retoques.

Após a Segunda Guerra Mundial, a presença em terras argentinas de pilotos europeus era algo frequente. A maior parte aproveitava a temporada sul-americana para afinar as suas "máquinas", tanto automóveis como motocicletas.



Este facto, assim como a própria evolução do desporto, obrigou as autoridades a construírem um circuito permanente, muito mais seguro e moderno, à imagem e semelhança dos traçados que então começavam a ser projectados na Europa.

Nascia assim, o Autódromo Municipal da Cidade de Buenos Aires. Inicialmente chamou-se "17 de Outubro" mas depressa mudou de nome. Foram várias as suas denominações até que em 1989 foi definitivamente baptizado com o nome de um dos maiores ases do automobilismo argentino: Óscar Alfredo Galvéz, dito o Aguilucho.

No dia da inauguração foram realizadas três provas, sendo a mais importante a Copa Perón, que teve como vencedor Juan Manuel Fangio. Froilan Gonzaléz foi o segundo.

A 12 de Setembro de 2002, o Munícipio da cidade de Buenos Aires atribuiu definitivamente o nome de Óscar Alfredo Galvéz ao autódromo Municipal da capital argentina, uma vez que até aí essa denominação era popular, mas não oficial.

Quando em 1989 o recinto foi baptizado com este nome em homenagem em vida ao mítico piloto de carros, a lei em vigor proibia-o e foram precisos quase treze anos para que o parlamento argentino rectificasse uma lei que impedia a denominação de um recinto ou obra pública com o nome de uma pessoa ainda viva ou recentemente falecida, ou seja, que tivesse morrido nos últimos dez anos.

O desenho original do Autódromo permitia dez traçados diferentes, com extensões que iam dos 2126 metros da quinta pista aos 4706 metros do quarto "traçado". O nono percurso ainda hoje é um dos mais famosos e interessantes do Autódromo e tem 3413 metros. Na década de 1960 acrescentaram-se uma série de variantes, assim como duas chicanes, que completaram o seu aspecto. Os "esses" do Ciervo ou a recta o Curvón são alguns dos pontos mais emblemáticos e rápidos deste circuito.

A primeira visita do campeonato do Mundo de Fórmula 1, acontece um ano, imediatamente, após a sua inauguração (1952), em 1953. O primeiro piloto a vencer uma corrida de Fórmula 1 no traçado argentino, foi Alberto Ascari, ao volante de um Ferrari, a 18 de Janeiro de 1953. A vitória de Ascari, não permitiu os argentinos festejar a vitória de um dos seus heróis, Juan Manuel Fangio, que abandonou pela volta 36 com problemas mecânicos - que se redimiu e que nos 4 anos seguintes (1954, 1955, 1956, 1957) trouxe a alegria ao seu povo, com as suas sucessivas vitórias -.

A visita do "grande circo" do automobilismo Mundial ao solo argentino, foi feita de forma descontínua, na qual podemos destacar 3 períodos:


de 1953 a 1960 (com paragem em 1959);

de 1972 a 1981 (com interrupção em 1976);

de 1995 a 1998.


O Grande Prémio da Argentina de Fórmula 1 disputava-se no traçado de cerca de 5810 metros.

Para a história fica, Michael Schumacher, como o último piloto a vencer na Argentina em 1998 e o austríaco Gerhard Berger, como o autor da melhor volta. O austríaco completou uma volta ao traçado argentino em 1:27.981.


O Autódromo Óscar Alfredo Galvéz é um recinto especialmente concebido para a prática do automobilismo.Desde as populares provas nacionais de Turismo de Estrada até à Fórmula 1, passando pelo Stock Car e pelas corridas de Resistência e GT.

Nos terrenos que rodeiam o Autódromo Municipal encontram-se as Escolas de Apendizagem de Condução de Veículos. Além disso, também opera a partir do Autódromo a Direcção de Trânsito, onde se obtém e renova a carta de condução. Como última curiosidade cabe destacar que todas as sextas-feiras se disputam numa das suas pistas - concretamente, numa recta com 402 metros de comprimento - aquilo que os argentinos chamam as "picadas" e que são corridas de arranque e velocidade tipo dragsters, nas quais tanto participam motas como automóveis.

BMW confirma dupla para época 2008

Heidfeld e Kubica vão manter-se ao serviço desta formação e Alonso é "carta fora do baralho" da BMW.

Ao contrário do que tem sido adiantado, Fernando Alonso não vai deixar a McLaren para rumar à BMW. Apesar da sua situação continuar indefinida no seio da formação inglesa, certo é que a BMW anunciou que vai manter a sua actual dupla de pilotos, Nick Heidfeld e Robert Kubica, na próxima temporada, fechando a porta a qualquer rumor que apontava a formação germânica como uma alternativa para Alonso se decidir sair da McLaren.

“Tanto o Nick como o Robert têm tido excelentes desempenhos ao longo deste ano. Eles tiveram um papel essencial na forma como a equipa se tornou a terceira melhor da Fórmula 1”, explicou Mário Theissen, director desportivo. O alemão garantiu ainda que Heidfeld “tem feito uma contribuição substancial nos progressos da equipa”, enquanto Robert Kubica “é um diamante em bruto que a equipa quer polir e torná-lo num piloto vencedor”.

Por sua vez, Heidfeld assume ter “grandes ambições desportivas”, enquanto o seu companheiro polaco sabe que está “a aprender bastante todos os dias e a fazer progressos”, confessou Kubica.