sábado, 11 de agosto de 2007

O último fim-de-semana de corridas: Ayrton Senna

Aqui fica o vídeo do último fim-de-semana em que vimos Ayrton Senna ao volante de um Fórmula 1, no fatídico Imola 94 e os acontecimentos que se sucederam ao trágico episódio!



Depois desta corrida inúmeros tributos a Ayrton Senna foram realizados.

Aqui vos permeio com mais um tributo a esta mítica figura do desporto motorizado!



Circuitos: Nürburgring

O circuito alemão de Nürburgring pode ser considerado um dos primeiros complexos do desporto motorizado europeu não só pela sua história, que remonta a 1927, como também graças a umas instalações que combinam desporto, lazer e indústria.

Localizado a 100 quilómetros de Trier e a 70 quilómetros de Colónia, Nürburgring é um traçado que reúne todo o espectáculo e o ambiente característico dos circuitos do centro da Europa, a par de umas instalações abertas à investigação e ao desenvolvimento industrial, aliado a uma zona de lazer cem por cento (100%) dedicada aos automóveis e às motas que fizeram do Nürburgring um verdadeiro centro europeu do desporto motorizado.

O complexo de Nürburgring pode ser considerado um verdadeiro parque do motor, não só pelo que já foi referido, mas também devido ao facto de o seu traçado de cerca de quatro quilómetros e meio, estar situado no fantástico ambiente das montanhas Eifel e de estar enquadrado com o Leisure Park e a Nürburgring Experience - duas propostas de lazer totalmente inspiradas no estilo de um parque temático e centradas, evidentemente, nos desportos motorizados, tanto de duas como de quatro rodas. A isto, juntam-se as pistas de karts, circuitos para mountain bike, escola de condução e uma zona industrial.

Os responsáveis pelo circuito germânico, orgulham-se de poder estar à frente de uma das instalações mais usadas e rentáveis do Velho Continente. De facto, Nürburgring tornou-se o motor económico de toda a região, uma vez que soube incorporar na perfeição tudo o que se pode esperar de um circuito.

De todos os traçados germânicos, Nürburgring trata-se, sem dúvida, daquele com mais tradição e história.


Desde o seu nascimento, em 1925 (dois anos antes da inauguração), a vida do "ring" mais popular da Alemanha esteve ligada à competição automóvel, a principal paixão do pais – não fosse a maior parte dos construtores europeus alemães (Audi, Mercedes, BMW...) –. No entanto, também nasceram em Nürburgring (Nordschleife/Nürburg-Eifel) muitos campeões das duas rodas e ainda mais os pilotos internacionais que forjaram as suas lendas diante das verdes colinas que rodeiam o actual traçado.

O velho percurso da pista seguia os padrões dos traçados da época, com cerca de 23 quilómetros de extensão - a maior parte dos quais eram estradas abertas ao trânsito, que esporadicamente, se tornavam num circuito fechado -.


Com o passar dos anos, as instalações foram-se tornando permanentes e foi também encurtada consideravelmente a extensão do circuito até à sua penúltima remodelação que data da década de 1980.

Para a realização do Grande Prémio da Europa de Fórmula 1 de 2002, Nürburgring viveu o que até ao momento poderemos chamar como a sua última grande remodelação, com a inclusão da "Mercedes Arena" - sequência de curvas após a recta da meta, que substituiu a "chicane" que lá se encontrava -.

A recta da meta actual, é feita ligeiramente a descer e o momento das travagens é um dos mais espectaculares do traçado alemão.


«Ferrari pode ganhar as seis corridas que restam»

Apesar da fase algo conturbada que a Fórmula 1 atravessa, o Presidente da Ferrari acredita ser possível ganhar todas as provas, até ao final do campeonato.

O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, reuniu-se com Jean Todt, o responsável pela equipa de Fórmula1, a fim de discutirem a situação actual da prova. Por ocasião deste reunião, Montezemolo referiu-se à necessidade de todos darem o seu melhor até ao final da temporada e manterem-se 100% concentrados no desenvolvimento do F2007.



«Podemos ganhar as seis corridas que restam, porque temos capacidade para fazê-lo. A equipa tem de acreditar nisso».


Em relação ao caso de espionagem McLaren/Ferrari, Montezemolo afirmou que «o que aconteceu é de uma gravidade incomparável e nós iremos até onde for desportiva e legalmente possível. Para a Ferrari é fundamental que a verdade venha ao de cima, perante os olhos de todos».

Uma coisa é certa, em 2006 a Ferrari quase dominou os últimos Grandes Prémios por completo, deixando apenas as "migalhas" de Hungaroring para o Button e às de Suzuka a 17 voltas do final para Fernando Alonso!

A Ferrari ficou em condições de batalhar com a McLaren pelo título de construtores depois da penalização que a escuderia de Woking recebeu no Hungaroring. O título de pilotos é que vai parecendo cada vez mais um oásis para a "scuderia". É esperar para ver o desfecho deste Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Bourdais na Toro Rosso em 2008

Sébastien Bourdais substituirá Vitantonio Liuzzi, na formação italiana, e vai criar uma dupla de "Sebastiões", uma vez que fará dupla em 2008 com a jovem promessa alemã, Sebastian Vettel!

A Toro Rosso anunciou que o tricampeão do campeonato norte-americano de Champ Car, Sébastien Bourdais, vai integrar a equipa, substituindo o italiano Vitantonio Liuzzi. Já há algum tempo que o piloto francês mantinha uma ligação próxima com a formação de Faenza, nomeadamente como piloto de testes.

Agora, Bourdais vai fazer equipa com Sébastien Vettel.

Depois de uma fase inicial da época aquém do desejado, a Toro Rosso decidiu reformular a sua dupla de pilotos. Se Scott Speed jã não resistiu após o Grande Prémio da Europa, tendo dado lugar a Vettel já na prova húngara, Liuzzi ainda vai ter algumas oportunidades até ao final do ano para mostrar o seu valor, mas com a equipa para 2008 já definida, ao italiano resta procurar uma vaga noutra equipa. Esta estratégia da Toro Rosso contratar Bourdais para piloto no próximo ano segue a estratégia da Red Bull para o mercado norte-americano. Apesar do piloto ser francês, granjeia uma notoriedade invulgar naquele continente por força dos sucessos que tem obtido no Champ Car, o que permite à empresa de bebidas energéticas continuar a apostar forte naquele mercado.

Para o gaulês, a decisão da Toro Rosso é o concretizar de um sonho.

«Tenho de agradecer à equipa por me dar a oportunidade de correr na Fórmula 1, algo que já desejava há muito tempo».

A entrada de Bourdais para a formação italiana marca, também, o regresso dos pilotos franceses à disciplina máxima do automobilismo mundial, depois de Olivier Panis, de forma mais regular, e Franck Montagny, pontualmente, terem passado pela competição.



Resta agora saber como ficará Liuzzi, se conseguirá comprar lugar na Spyker ou se voltará a ser piloto de testes da Red Bull Racing

Circuitos: Hockenheim

O circuito de Hockenheim foi construído em 1939 pela Mercedes para testar os seus carros antes de os inscrever no Grande Prémio de Trípoli. E o resultado foi impressionante: um traçado muito rápido que corria pelos densos bosques junto do rio Reno.

Originalmente media 7724 metros de comprimento e o seu traçado consistia basicamente em duas longas rectas onduladas que terminavam numa curva espectacular. No entanto, o seu desenvolvimento como circuito foi interrompido mesmo antes da inauguração.


Primeiro, devido à Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, porque durante o pós-guerra Nurburgring foi palco de todas as competições importantes que se disputaram na República Federal da Alemanha (RFA), quer de motas quer de carros.

O espectacular boom económico registado pela Alemanha Ocidental no fim da década de 1950 traduziu-se em maiores despesas públicas em infra-estruturas. Foi precisamente a construção de uma nova estrada que provocou a penúltima grande remodelação de Hockenheim. Para poder cortar parte do traçado, o Governo alemão compensou a cidade, proprietária da pista, com uma grande indemnização. O referido dinheiro foi reinvestido escrupulosamente pelas autoridades locais para redefinir as suas características.O encarregado de desenhar o novo Hockenheim foi John Hugenholz, que definiu o seu comprimento em um pouco menos de sete quilómetros, e construiu um dos seus pontos mais emblemáticos, a zona do ESTÁDIO.

O novo circuito tornava-se assim, juntamente com Monza, num dos traçados mais rápidos do calendário.Hockenheim era um traçado em que se podia "andar a fundo" durante quase cerca de 20 segundos. Porém, para muitos era apenas um traçado de pura aceleração, ou seja, só os monolugares com mais cavalos poderiam ter hipóteses de batalhar nas intermináveis rectas. Em parte por isso e em parte por necessitar de uma "nova cara", em 2001 a sua extensão foi reduzida uma vez mais, passando a medir apenas 4574 metros, quase menos um terço do seu comprimento inicial.

As reformas realizadas - que rondaram os 54 milhões de euros - afectaram de uma maneira especial a zona do bosque, concretamente as curvas Jim Clak, Ost e Ayrton Senna. No seu lugar instalou-se a parabólica, que liga a primeira recta do circuito - cortada ao meio - à terceira, e a combinação de curvas denominada Spitzkehre.

Esta nova zona foi aproveitada para ampliar a lotação para as 40000 pessoas, com a construção de uma nova bancada de 6000 lugares. No princípio as suas melhorias foram vistas com algum receio, já que convertiam Hockenheim em mais um circuito moderno: muito cimento e pouco carácter.Contudo, a verdade é que com esta revisão Hockenheim ganhou em capacidade - 120000 espectadores - e em atracção.

Até à sua recente remodelação, Hockenheim era um circuito complicado, não tanto pelo seu traçado especial nem pelo seu comprimento, mas pelas condições do piso, que podiam variar muito em caso de chuva - que o diga Rubens Barrichello - que saiu vitorioso do "charco" de 2000, foi de resto a sua primeira vitória em toda a carreira na Fórmula 1 -. Tal como Spa-Francorchamps ou Nurburgring, parte do antigo asfalto passava por entre bosques e por isso, em caso de chuva, a parte da pista que atravessava o bosque levava muito tempo a secar e podia provocar alterações espectaculares nas classificações finais. Daí que a escolha dos pneus fosse vital para alcançar a vitória nesse traçado. Contudo apesar das suas longas rectas, Hockenheim não nos costumava oferecer grandes corridas.

A sua inclusão no Mundial de Velocidade ocorreu pela primeira vez em 1957 e foi para receber o Grande Prémio da Alemanha Ocidental. Desde então até 1989 alterou com Nurburgring - à imagem do que parece vir a suceder actualmente com a Fórmula 1 -, o seu eterno rival, como sede de corridas em solo germânico.O seu traçado mais veloz foi visitado pelos Fórmula 1 de forma consecutiva de 1986 a 2001.

De 2002 a 2006 a corrida foi disputada em Hockenheim, mas já sem as suas longas e velozes rectas.

Hockenheim não perfilou no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2007, mas espera-se que regresse já em 2008!

Visto ser um circuito especial para Rubens Barrichello, coloco-vos aqui os metros finais da sua primeira vitória!

Circuitos: Jarama

Construído em 1966 e inaugurado um ano mais tarde, o circuito de Jarama foi o primeiro e único traçado pemanente em Espanha durante vinte anos. No entanto, a construção dos circuitos de Jerez, Montmeló e, posteriormente, de Cheste - muito mais modernos - relegaram-no para segundo plano.

O traçado foi projectado pelo engenheiro holandês Hugenholzt, mas foi o espanhol Sandro Rocci quem dirigiu e supervisiono a sua construção.

A sua inauguração oficial teve lugar em 1967 com a disputa de uma prova de do Campeonato do Mundo de Fórmula 2 ganha por Jim Clark.

O Mundial de Velocidade assim como a Fórmula 1, levaram um pouco mais de tempo para "pisar" o seu asfalto, uma vez que só em 1974 é que o complexo preencheu todos os requisitos e instalações próprios dos circuitos, então denominados de modernos: uma bancada principal com 2650 lugares, boxes com 23 "espaços" para receber as diferentes equipas, uma torre de controlo, uma torre "conta-voltas" e diversos pontos de controlo e socorro espalhados ao longo do traçado - construíram-se ao todo onze pontos -. Tudo única e exclusivamente com capital privado, proveniente do Real Automóvil Club de España (RACE), que é, desde sempre, o seu proprietário.

Pelo seu asfalto já passaram as maiores figuras do desporto motorizado: Jim Clark, Graham Hill, Jackie Stewart, Niki Lauda, Emerson Fittipaldi, Ángel Nieto, Giacomo Agostini, Phil Read, Freddie Spencer, Ricardo Tormo, Eddie Lawson, Eugenio Lazzarini....entre outros.
A sua última remodelação ocorreu em 1990.

Uma vez que o circuito de Jerez já se encontrava a funcionar em pleno e a inauguração de Montmeló (Barcelona - Catalunha) estava para breve, o traçado madrileno necessitava de uma profunda remodelação para recuperar a sua importância. As principais alterações, introduzidas para melhorar sobretudo a segurança, verificaram-se na curva do final da recta principal e no "troço" compreendido entre as curvas Ascari e Portago.


As obras foram ainda aproveitadas para renovar os acessos e instalações do recinto, que passou a ocupar uma superfície de mais de 42 hectares.

O circuito de Jarama caracteriza-se por ser um traçado bastante técnico e difícil, mas com bom nível de segurança para os pilotos. As suas treze curvas - oito para a direita e cinco para a esquerda - são dos mais variados tipos: lentas, rápidas, de raio variável, mudanças de relevé. Há umas que são mesmo relativamente difíceis de negociar, embora felizmente exista sempre mais dos que uma trajectória possível para as superar com a máxima segurança.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

«Campeonato ainda não acabou»

Kimi Raikkonen (Ferrari) insiste que continua na luta pelo título de 2007, apesar da desvantagem de 20 pontos para o líder do Mundial de Pilotos, Lewis Hamilton (McLaren).
"O campeonato ainda não acabou. A diferença para o líder não mudou substancialmente e não podemos desistir. Temos um carro excelente e acho que Hungaroring foi a única pista até agora onde poderíamos esperar uma pequena desvantagem em relação à McLaren", referiu o finlandês.


O piloto da Ferrari destaca que as próximas corridas podem favorecer os carros da "Scuderia":


"Quando vencemos uma corrida, como em Magny-Cours e Silverstone, ganhamos terreno. Estou convencido de que, quando voltarmos a pistas semelhantes, seremos muito mais competitivos. Em Istanbul, Monza e Spa-Francorchamps, onde há muitas rectas longas e curvas rápidas, deveremos conseguir tirar partido das características do F2007."


"Felipe (Massa) e eu temos de tentar conseguir algumas 'dobradinhas'. Sei que é difícil vencer seis provas consecutivas, mas temos de tentar. Com um pouco de sorte, podemos alcançar os líderes," acrescentou.


O piloto da Ferrari admitiu que não ficou satisfeito com o resultado na Hungria, principalmente porque acredita que tinha ritmo para bater Hamilton:


"Se havia um piloto que não poderia ter ficado à minha frente, era Hamilton. A diferença entre nós subiu para 20 pontos. Andei toda a prova na segunda posição, atrás dele. Tinha um ritmo de corrida muito bom. Se tivesse tido pista livre, poderia ter sido muito mais forte."


"Hamilton é um piloto realmente bom e não cometeu qualquer erro. Após a classificação, sabíamos que tínhamos um carro forte. No primeiro 'pit-stop' tentámos calcular quanto combustível a McLaren tinha colocado no carro, para os superar mas não funcionou", revelou o "Iceman".

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Circuitos: Imola

Conotado com a Fórmula 1, mas sem a tradição associada a Monza ou Mugello, o Autódromo Enzo e Dino Ferrari foi palco de mais uma tragédia na Fórmula 1 em 1994.

Falar do traçado de Imola significa evocar uma enorme quantidade de episódios épicos e desafios espectaculares.

No local disputaram-se, no tempo da Roma Antiga, corridas de quadrigas. O circuito, porém, só começou a tomar forma após a Segunda Guerra Mundial.No ínicio da década de 1940, o governo italiano deu início à recuperação do país fomentando as obras públicas. Entre elas incluía-se a construção de uma estrada entre Via Emília - no ponto onde hoje se encontra a curva Rivazza - e a região de Cadrigano.

Foi então que quatro entusiastas dos desportos motorizados - Alfredo Campagnoli, Craziano Colinelli, Ugo Montevecchi e Gualtiero Vighi - tiveram a brilhante ideia de construir uma pista de competição entre montes que rodeiam Imola. Mas é ao entusiasmo e à dedicação de Checco Costa que fica a dever-se a concretização desta ideia num dos melhores e mais emblemáticos traçados do Mundo.

Foi em 22 de Abril de 1950 que foi colocada a primeira pedra do circuito. Foi preciso, no entanto, esperar mais do que o previsto pela conclusão da obra. Isto porque os processos de expropriação dos terrenos necessários ficaram vários meses à espera do indispensável despacho administrativo.

Pouco antes da inauguração oficial, o traçado foi experimentado por 340 pilotos, tanto de motas como de carros - todos eles convidados por Enzo Ferrari expressamente para o efeito.

A estreia oficial do circuito ocorreu em 23 de Abril de 1953 - precisamente 3 anos depois de ter sido lançada a primeira pedra -, por ocasião da realização das provas para motas de 125 e 250cc a contar para o Campeonato Italiano de Velocidade.

Em 1965 deu-se início ao apetrechamento e estruturação do circuito de acordo com as características exigidas aos autódromos modernos. Foram construídas "boxes" amplas e funcionais na zona da recta da meta, conferindo-lhe uma configuração próxima da actual.

A proximidade da fábrica-mãe da Ferrari - Maranello fica a escassos 85 quilómetros - transformou Imola no templo da marca do Cavallino Rampante. Por isso, e em homenagem a Dino Ferrari (falecido em 1956), o circuito foi baptizado com o seu nome em 1970, e assim continuou até à morte do Comendador (Enzo Ferrari), em 14 de Agosto de 1988. A partir daí, os nomes de pai e filho ficaram sempre ligados ao circuito, recebendo o nome de Autódromo "Enzo" e "Dino" Ferrari.

O traçado passou a circuito permanente em 1979, quando foi definitivamente fechado à utilização pública em toda a sua extensão: com efeito, até então alguns segmentos emblemáticos tinham comunicação com estradas públicas adjacentes.

Foi no ano seguinte - 1980 - que os monolugares da Fórmula 1 rodaram pela primeira vez em Imola. E voltaram a Imola todos os anos até 2006 - ano em que foi retirado do calendário da Fórmula 1, tendo gerado alguma controvérsia - ora com a designação de Grande Prémio de Itália, ora com a designação de Grande Prémio de San Marino (como se verificou nos últimos anos).

Para muitos, Imola será sempre recordado como o circuito que tirou a vida a Ayrton Senna; outros, por certo muito menos, lembrarão ainda a morte de Roland Ratzenberger. Aconteceu durante a disputa do "XIV Grande Prémio de San Marino", com dois dias de intervalo.

Estas mortes levaram à alteração parcial do traçado, sobretudo nos pontos onde se deram os acidentes: as curvas Gilles Villeneuve e Tamburello.

As alterações encurtaram a pista de 5040 para os actuais 4933 metros.

Embora não seja o tipo de traçado onde as ultrapassagens sejam o "prato forte", Imola é um dos mais emblemáticos traçados que já passaram pela Fórmula 1 - não só por ter sido em Imola que Senna sucumbiu, mas também devido à proximidade da fábrica-mãe da Ferrari (Maranello) do circuito - a par de Spa-Francorchamps, Monza, Silverstone, Nurburgring...daí que é com tristeza que a maioria dos adeptos do desporto automóvel vêm a não inclusão do nome do traçado no calendário oficial da Fórmula 1!



Um Vídeo para recordar o trágico Grande Prémio de San Marino de 1994, que acabou com a vitória do Benetton de Michael Schumacher (no entanto, a vitória do alemão pouco ou nada veio a acrescentar naquele negro fim-de-semana de dor e perda)!

Também não podia deixar passar mais este marcante momento para "invocar" a alma de dois pilotos, que perderam a vida no trágico Imola 94 - Roland Ratzenberger e o mítico AYRTON SENNA da SILVA.

Tributo a Roland Ratzenberger:



Tributos a AYRTON SENNA da SILVA:






É caso para dizer de entre muitas palavras....ATÉ SEMPRE CAMPEÕES (porque conseguir um lugar na Fórmula 1 já é uma vitória, no caso do Ratzenberger. No caso de Ayrton Senna, como todo o Mundo sabe, mesmo aqueles que não acompanham regularmente a Fórmula 1, um mítico tricampeão do Mundo que deixou saudade no Mundo do desporto motorizado).

«Não é verdade»

Segundo o manager de Fernando Alonso, Ron Dennis não terá dado "luz verde" ao espanhol para que este abandonasse a equipa!
O manager de Fernando Alonso, Garcia Abad, negou que Ron Dennis tenha permissão para o espanhol abandonar a sua equipa no final da presente temporada. A notícia ontem publicada pelo jornal inglês “The Times” e noticiada aqui no "Mundo aos Rolamentos" dava conta de uma conversa entre Alonso e Dennis onde foi dito ao espanhol que, se este bem entendesse, poderia sair da equipa após o Grande Prémio do Brasil, no cumprindo assim o seu contrato de três anos com a equipa de Woking.

Porém, segundo Abad, esta notícia não corresponde à verdade: «Eu falei com o Ron Dennis de manhã e ele disse-me que o publicado não corresponde à verdade. A sua intenção é de cumprir o contrato» disse ao El País.

Garcia Abad avança ainda para outos "terrenos", ao afirmar que as únicas duas equipas onde o espanhol da McLaren poderá lutar pelo terceiro título mundial de pilotos, caso não o conquiste este ano, são Ferrari e McLaren: «Para nós, não é uma questão de dinheiro. Se fosse pelo dinheiro, estaríamos noutra equipa. Estamos na McLaren para ganhar corridas e o terceiro título. Esse é o nosso objectivo e, neste momento, não há grandes opções: só a McLaren e a Ferrari» concluiu.

Uma coisa é certa, com preferência em equipas como Ferrari e McLaren, Fernando Alonso vê as suas hipóteses ligeiramente reduzidas, pois ao que parece o espanhol não tem vontade de continuar em Woking se a atitude da equipa se mantiver em relação ao próprio e em relação a Lewis Hamilton. Já a possibilidade de rumar a Maranello, coloca outra dúvida: Quem dispensar da "scuderia"?

A resposta não será fácil pois tanto Raikkonen como Felipe Massa parecem ter o seu lugar na Ferrari praticamente garantido, uma vez que o finlandês representou uma grande aposta dos homens de Maranello, tornando Raikkonen no piloto da actual Fórmula 1 que maior ordenado recebe. No que toca a Felipe Massa, o brasileiro desde sempre tem estado na Fórmula 1 sobre a guarda da Ferrari - mesmo quando esteve na Sauber -, o que o torna numa espécie de "Lewis Hamilton" de Maranello.

Resta-nos então esperar pelos próximos capitulos desta badalada novela que vai passando diariamente numa televisão perto de si!


Nigel Mansell completa hoje 54 anos e lança duras críticas à McLaren

Faz hoje 54 anos que o "Leão" (Mansell) veio ao Mundo, mas mesmo no dia do seu aniversário, o ex-campeão do Mundo não poupou criticas à Vodafone McLaren Mercedes.

Nigel Mansell criticou a McLaren por não saber controlar o modo como os seus pilotos Lewis Hamilton e Fernando Alonso, expressam os seus problemas junto da imprensa. O ex-piloto e campeão Mundial de Fórmula 1 defende que algumas situações devem permanecer somente dentro da escuderia.

«A equipa tem de saber como lidar com isto e não deixar transparecer para o público. Corri com o Alain Prost, o Nelson Piquet e Keke Rosberg, todos eles campeões do mundo, mas não grandes companheiros» - afirmou o britânico.

A decisão da FIA de retirar a «pole position» a Fernando Alonso, por ter «barrado» Hamilton nas boxes durante a última ronda de qualificação para o Grande Prémio da Hungria, também mereceu críticas negativas por parte de Mansell.


Sem querer tocar mais no caso e na rivalidade que envolve Ferrari e McLaren, vamos sim, relembrar alguns marcos da carreira do britânico Nigel Mansell!


Nigel Ernest James Mansell nasceu a 8 de Agosto de 1953 em Inglaterra.

É um ex-piloto de Fórmula 1, campeão do mundo de 1992.

Conhecido pelo seu estilo arrojado, Mansell notabilizou-se também pelo facto de não ter muita sorte na Fórmula 1, visto que, em várias ocasiões, algumas até com o título praticamente assegurado, acidentava-se.

Após a conquista em 1992, mudou-se para outra categoria para participar na Fórmula Indy, sagrando-se campeão da mesma no ano de 1993 e primeiro piloto a conquistar o título na sua estreia na categoria.

Voltou em 1994 para fazer umas corridas pela Williams no final da temporada, tendo ganho mesmo a disputa de Adelaide, devido ao célebre acidente entre Michael Schumacher e Damon Hill, que acabou por entregar o título ao alemão.

Actualmente Mansell, apenas faz umas ligeiras aparições ao volante de um Fórmula 1, remontando a última a este mesmo ano de 2007, ao volante de um BMW Sauber!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Grande Prémio da China está em risco

Uma tempestade provocou vários danos no Circuito de Xangai, ao ponto deste poder não estar pronto, para acolher a penúltima prova do campeonato.

O Circuito Internacional de Xangai (Shanghai) sofreu vários danos, causados por uma tempestade, e poderá não estar pronto a tempo de receber o Grande Prémio de F1 da China, em Outubro.


Na sexta-feira passada, ventos com uma velocidade superior a 130 km/h derrubaram os rails de protecção e quatro bancadas do circuito chinês, avançou o jornal «Shanghai Daily».

«Podemos não conseguir reparar as bancadas afectadas a tempo, dado que desmontar os bancos, apanhar o entulho e reconstruir tudo requererá muito tempo.» - disse Wang Ying, um dos responsáveis pelo circuito, à citada publicação. «Mesmo que acabemos tudo antes do GP da China, não teremos muito tempo para fazer os testes de segurança, depois das obras estarem concluídas» - acrescentou.

O Grande Prémio da China, marcado para o dia 7 de Outubro, é a penúltima prova do calendário da actual temporada.

Circuitos: Zolder

Desconhecido para a maioria dos adeptos, o Omloop Terlamen é considerado o "irmão pobre" de Spa-Francorchamps, já que tanto o Mundial de Fórmula 1 como o Mundial de velocidade apenas o visitaram enquanto Spa esteve encerrado para remodelações.


Situado na zona da língua flamenca da Bélgica, o circuito de Zolder começou a ser construído no inicio da década de 1960. No entanto, a ideia da sua realização nasceu uns meses antes, em 1959, no seio do Auto Moto Club Bolderberg, que quis premiar deste modo a fidelidade dos seus membros.

Um ano depois nascia um pequeno traçado de 2700 metros de extensão, muito rápido, mas demasiado curto para receber provas de primeira grandeza, tanto nacionais como internacionais. Foi então que se tornou evidente a necessidade de construir um circuito permanente de maior extensão.

Assim, Zolder foi oficialmente inaugurado a 14 de Julho de 1963. O seu asfalto de 4242 metros, serpenteia por entre montanhas cobertas de pinheiros e pequenos lagos que salpicam a zona, muito perto do canal Albert. Em certos aspectos faz lembrar os grandes circuitos da Europa central, principalmente o de Nurburgring (Nordshleife) e o de Spa-Francorchamps.

Embora não seja o traçado mais extenso, é sem dúvida um dos mais seguros do Mundo, sobretudo depois da sua última e mais recente remodelação em 1996. A recta principal foi alargada e melhorou-se a segurança nos seus pontos mais característicos: a chicane, introduzida em 1973, bem como as curvas "Jacky Ickx" e "Gilles Villeneuve" (que foi baptizada tal como a de Ickx como uma homenágem, contudo a de Gilles tem um significado especial, pois foi em Zolder que Gilles Villeneuve perdeu a vida, num trágico acidente durante a corrida de 1982).


A primeira corrida internacional importante que se disputou em Zolder foi o Grande Prémio de Limbourg de Fórmula 2, corrido em 1966. No entanto, foi preciso esperar sete anos para que a Fórmula 1 visitasse pela primeira vez. Longe de ser uma festa tornou-se um pesadelo, tanto para o público como para as equipas e, acima de tudo, para a organização. Aconteceu que o asfalto, embora macio, depois de ter sido aplicado poucos dias antes, abriu fendas durante os treinos oficiais.

Depois de trabalharem toda a noite, os responsáveis da pista conseguiram resolver o problema, mas a Associação de Condutores de Grandes Prémios esteve quase a boicotar a corrida.

Por sua vez, o Mundial de Velocidade só visitou Zolder uma vez; foi em 1980, em substituição de Spa, sede por excelência dos grandes acontecimentos desportivos que se disputam na Bélgica.

Daí que Zolder tenha optado por diversificar a sua oferta. Em 2002 já recebeu o Mundial de Ciclocross, bem como o Campeonato do Mundo de Bicicleta em Pista.

No entanto, a sua grande aspiração é conseguir que o Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1 regresse ao traçado de Zolder.

Segundo Tilke, conhecido projectista de circuitos, proferiu há alguns anos muito trabalho tinha sido realizado para que tal se concretizasse:

"Estamos a trabalhar para que tanto o Mundial de velocidade como a Fórmula 1 regressem a Zolder." proferiu Hermann Tilke.







Visto ter sido em Zolder que um dos melhores pilotos de sempre e que nunca foi coroado campeão do Mundo sucumbiu, não podia deixar de passar o momento para passar no "Mundo aos Rolamentos" as imagens do trágico acidente e de alguns do melhores momentos da carreira de Gilles Villeneuve!


É caso para dizer....Descansa em Paz Gilles!!

Fernando Alonso está livre!

Ron Dennis terá "libertado" Fernando Alonso, dando-lhe liberdade para escolher a equipa pela qual o espanhol teniona correr em 2008.

Dados os acontecimentos do Grande Prémio da Hungria, o espanhol bicampeão do Mundo da McLaren, Fernando Alonso, colocou, segundo o diário espanhol "Marca" um ultimato à equipa de Woking, no que dizia respeito à sua posição na equipa: «Ou sai o Hamilton, ou saio eu».



Hoje, dois dias após o desentendimento na Hungria, uma fonte da equipa referiu que Ron Dennis está enfurecido e bastante descontente com ambos os pilotos, tendo já "levantado o polegar", ou seja, permissão no que toca à saída de Alonso: «Pelo que sei, foi-lhe dito (a Alonso) que ele pode sair. O Ron está muito aborrecido com ambos»

Segundo o jornal inglês, mesmo antes do problema húngaro, o espanhol já se encontrava bastante descontente com a equipa, já que a McLaren não estava a cumprir o acordo inicial, que previa que Alonso tivesse o estatuto de piloto principal, uma vez que o espanhol alega que a equipa estava a favorecer o "rookie" britânico, Lewis Hamilton, que é o actual líder do campeonato do Mundo de Fórmula 1!
A possibilidade de Fernando Alonso deixar a McLaren já abriu o “mercado”, já que são várias as possibilidades de equipas onde o bicampeão do mundo pode ingressar já em 2008. Entre outras, uma transferência para a Ferrari (para o lugar de Felipe Massa), o regresso para a Renault (onde substituiria Giancarlo Fisichella) ou até uma mudança para a BMW-Sauber (que já lhe foi recentemente negada) ou para a Toyota.

Como já se constatou o incidente do Grande Prémio da Hungria serviu para "estalar ainda mais o verniz" entre Hamilton, Alonso e Ron Dennis, contudo desta vez Ron Dennis corre o risco de perder os seus dois pilotos, uma vez que se fala também numa possível hipótese de Lewis Hamilton rumar para Maranello.


Neste momento a equipa com a qual Fernando Alonso terá maiores probabilidades de firmar contrato, será mesmo a Renault, regressando assim o espanhol à casa que o viu crescer como piloto na Fórmula 1, partilhando da companhia de Flavio Briatore e de Heikki Kovalainen!


No rescaldo de mais um "emocionante" Grande Prémio da Hungria...

No rescaldo do Grande Prémio da Hungria aqui ficam as principais declarações dos intervenientes!

Kimi Raikkonen: «Corrida aborrecida»

«Foi aborrecido, guiar à espera que algo acontecesse. Nada aconteceu e acabamos todos onde começamos. O nosso monolugar não se adapta bem a este circuito» referiu o finlandês.

Lewis Hamilton: «Provavelmente uma das corridas mais difíceis»

«Foi um fim-de-semana difícil para toda a equipa. Com todos os problemas ao longo destes dias, seria muito fácil perder a concentração. Deitou um pouco abaixo a equipa toda» apontou Hamilton.
«Tive um problema na direcção e foi-me difícil manter o andamento, pois estava muito nervoso, já que pensava que algo se poderia partir a qualquer momento. Mas graças a Deus, nada disso aconteceu. Foi provavelmente uma das corridas mais difíceis que realizei e ainda tive que ir aos limites mais um pouco por causa do Kimi» concluiu.

Felipe Massa: «Foi a pior corrida da minha vida»

«Parti bem, estava por dentro na primeira curva, mas sai mal e acabei por perder duas posições, o que prejudicou muito a minha corrida. Uma pena. Esta foi a pior corrida da minha vida» disse Massa.


Nick Heidfeld: «Muito feliz com este resultado»
«Esta foi uma corrida fantástica. Fui ao pódio pela segunda vez este ano e ir ao pódio está na nossa lista de “afazeres”. Tive um mau começo, pois larguei do lado sujo da pista e tive alguns problemas com o segundo e terceiro jogo de pneus. Depois o Fernando estava claramente mais rápido em todos os locais e colocou-me sobre pressão, mas ele não teve a oportunidade ideal para me ultrapassar» afirmou Heidfeld.


Alonso lança ultimato à McLaren...

"Ou o Hamilton ou eu", terá dito Alonso aos responsáveis da formação de Woking.

Lewis Hamilton na Ferrari?

O jovem piloto inglês terá sido contactado pela Ferrari, para passar da McLaren para a escuderia italiana. A notícia do jornal «Tuttosport» ainda não foi comentada.

O novo «príncipe» da Fórmula 1, Lewis Hamilton, foi contactado pelo director-geral da Scuderia Ferrari Marlboro, o francês, Jean Todt, para mudar de ares e passar da Vodafone McLaren-Mercedes para a equipa de Maranello. A notícia é avançada pelo jornal italiano «Tuttosport» e poderá ser dado como mais um episódio de rivalidade entre ambas as equipas, paralelamente ao caso de espionagem "Stepneygate" e ao Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2007.

A confirmar-se, passa a entender-se melhor os motivos que poderão ter levado Hamilton a desrespeitar as ordenas da sua equipa e a desentender-se com o companheiro de equipa, o espanhol Fernando Alonso, no Grande Prémio da Hungria. Por causa dos incidentes nos treinos, com Alonso, que atrasou deliberadamente o britânico, a FIA tomou a polémica decisão de relegar Alonso para a sexta posição da grelha de partida, quando o espanhol tinha conseguido a "pole-position" para a corrida de domingo. No entanto, Ron Dennis, patrão da McLaren, insistiu sempre que tinha sido Hamilton a desobedecer às ordens da equipa, o que desencadeou toda a situação em prejuízo próprio.

Se confirmar a proposta de 30 milhões de euros que a Ferrari está disposta a fazer pelo novo "menino-prodígio", admite-se que todo esse jogo psicológico possa estar a ter influência em Lewis Hamilton, ao ponto do jovem britânico não ter gostado de receber uma ordem directa para deixar Alonso passá-lo… mesmo que tivesse sido durante uns treinos cronometrados.