A maior parte das "máquinas" da primeira edição eram monocilíndicas com motores a quatro tempos - Honda 250 XLS e Yamaha XT - de preferência.Estas motas deveriam possuir três características importantes: baixo consumo, possibilidade de se adaptarem a qualquer tipo de terreno e fiabilidade a toda a prova.
Hubert Auriol, foi visto num troço de ligação montado na sua mota, mas...em cima da carrinha de um nativo da zona! Foi desclassificado quando acabava de ganhar três etapas e liderava em motas. Auriol que viria a ganhar o seu primeiro Dakar em 1981, pela BMW.
Hubert Auriol partiu a sua mota na segunda edição e optou por a transportar num dos "camiões-taxi" da zona de Ouagadougou em vez de esperar pela assistência de Jean-Claude Olivier, importador francês da Yamaha, e os companheiros de equipa ficaram sem combustivel perto de um campo de extracção de petróleo entre Arlit e Agadez. Aí encontraram três japoneses devidamente equipados para jogar futebol, pois estávamos perante o dia nacional do país nipónico, no entanto estes disseram-lhe que não tinham a chave do depósito de combustível.Olivier explicou-lhes então que representavam uma equipa nipónica, e que se não os ajudassem, apresentariam um protesto na embaixada japonesa em Paris. A ameaça surtiu efeito!
Thierry Sabine, o seu criador, acreditou sempre que o êxito também dependia dos meios de comunicação. Na primeira edição a rádio RTL fez a cobertura do Rally.
Nas primeiras edições não havia apoio aéreo. Apenas "carrinhas-oficina".
Chegar ao Lago Retba, mais conhecido por Lago Rosa, era e é o sonho de qualquer dos participantes em cada edição desta mítica aventura. Este foi o ponto de chegada de todas as edições que terminaram na capital Senegalesa.
Trata-se de um lago profundo, que deve a sua cor à grande concentração de minerais e à presença de micro organismos.
A grande concentração permite que se flutue mais do que nos outros locas.Este mineral também é uma fonte de receitas para as comunidades que vivem nas margens do Lago.
Actualmente, é objecto de um programa da UNESCO com vista a sua preservação.
Uma lenda das mais tristes que podemos encontrar!A Lenda Negra do Paris-Dakar começou logo na primeira edição:
Patrick Dodin ainda ia a apertar o capacete enquanto se dirigia para a partida da etapa Agadez-Tohua, mas caiu e sofreu uma fractura no crânio que foi fatal.
A assistência médica limitava-se a alguns Peugeot 504, de duas rodas motrizes.
Actualmente existem veículos terrestres de todo o tipo, um hospital de campanha, vários helicópteros, aviões ligeiros e aviões transcontinentais para repatriar os feridos.
1 comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
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