Mas a verdade é que a corrida do Porto de 1958, à qual, segundo relatos da época, terão assistido mais de 100 mil pessoas – teve alguma polémica, porque Hawthorn falhou a travagem na saída de Antunes Guimarães para o Lidador, e não conseguiu pôr o seu Ferrari a trabalhar.
Apesar do jogo de equipa da Ferrari em Marrocos mandando Phil Hill abrandar no final para deixar Hawthorn passar e terminar em segundo, este gesto de Moss no Porto ficou na memória de todos como um dos grandes gestos senhoris da história do automobilismo mundial, dando a Hawthorn não só o título mundial, mas, sobretudo, o primeiro título de um britânico.
Tentou empurrá-lo no sentido do circuito, mas era a subir. Virou o carro ao contrário e aproveitando a ligeira inclinação, conseguiu finalmente pôr o motor do Ferrari a trabalhar.
No final, os Comissários Desportivos investigaram a possibilidade de ter havido uma violação do regulamento, porque empurrar o carro contra o sentido do circuito era proibido, resultando na desclassificação do britânico.
Stirling Moss testemunhou dizendo que Hawthorn empurrara o Ferrari fora da pista.
Hawthorn acabou por vencer o Campeonato do Mundo por um ponto.
Moss foi Vice-Campeão.
1 comentário:
Há muitos exemplos de atitudes dessas, hoje impensáveis. Mas que não deixam de ser historias bonitas de ouvir e de contar. Parabens pelo blog Schuey2007 está muito bom.
Iceman07
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