sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Ferrari contra-ataca!

Depois de Ron Dennis ter escrito uma carta na qual acusava a Ferrari de ter concebido um F2007 irregular para o Grande Prémio da Austrália, é a vez da Ferrari responder aos ataques da sua rival através de um comunicado oficial.
Como seria de esperar, os responsáveis da "scuderia" negam confictamente que tenham vencido o Grande Prémio da Austrália de 2007 com um monolugar ilegal, e vão explicá-lo no próximo Tribunal de Apelação.



Aqui fica o comunicado na íntegra: (retirado de "autosport.pt")



«Relativamente às questões levantadas pela Vodafone McLaren-Mercedes relativamente ao GP da Austrália de 2007, referidas na carta destinada ao presidente da ACI-CSAI, Luigi Macaluso, remetida a 1 de Agosto, a Ferrari pretende reforçar que esta carta contém acusações muito graves e falsas.»


«Ao contrário da afirmação feita pela Vodafone McLaren-Mercedes, a Ferrari nunca obteve ilegalmente qualquer vantagem. Os dois monolugares utilizados no GP da Austrália foram verificados pelos comissários e estavam em conformidade com os regulamentos técnicos, antes, durante e no fim do fim-de-semana. Como é óbvio, se existisse qualquer ilegalidade, os monolugares teriam sido desclassificados.»


«De facto, o que a FIA fez é usual, pois esta aproveitou para fazer um esclarecimento da interpretação do regulamento, e pediu para as equipas se manterem atentas e fazerem as modificações necessárias. Existem numerosos exemplos disso, tanto na história recente, quanto na antiga, e isso também envolveu outras equipas.»


«No próximo Tribunal de Apelação, a Ferrari vai explicar inteiramente sua posição relativamente a esta situação.»

Ross Brawn já pensa em regressar à Ferrari

Depois de ter feito uma pausa, o antigo director técnico da Ferrari está a equacionar um retorno.

Ross Brawn revelou que iniciou conversações com a Ferrari, acerca da sua futura função, caso decida voltar a trabalhar com a equipa. Ao mesmo tempo, Brawn pôs de parte dos rumores de que estaria interessado em colaborar com outra equipa que não a Ferrari.

«A Ferrari pediu-me para discutir com eles opções possíveis, quando eu estivesse preparado para regressar à Fórmula 1 e agora demos início a essas conversações» - afirmou Brawn à BBC.

«As pessoas, a cultura Ferrari e a Itália estão no meu sangue e a Ferrari é a ‘minha’ equipa. É a única com a qual discuto o meu futuro» - concluiu o antigo director técnico da escuderia.

Esta é a prova que "Um bom filho volta sempre à sua casa"

Circuitos: Scandinavian Raceway Anderstorp

O principal e praticamente o único ciruito da Suécia resultou da paixão de um reduzido grupo de fãs que decidiram dotar o seu país com umas das instalações dignas para a prática dos desportos motorizados.


O Scandinavian Raceway de Anderstorp, mais conhecido pelo nome da localidade onde fica situado (Anderstorp), é um peculiar exemplo de tenacidade e paixão que demorou pouco mais de um ano a construir e praticamente sob iniciativa privada.

Inaugurado na Primavera de 1968, os responsáveis pela realização do projecto foram liderados pelo popular Sven "Smokey" Asberg - cuja imagem e alcunha estão associados ao seu habitual charuto -, bem como por Ake Bengtsson e Bertil Sanell. Foi este trio que conseguiu ultrapassar todas as vicissitudes que se foram deparando a Anderstorp ao longo do seu nascimento e também durante parte da sua história.

No entanto, a pista foi construída, entrou em funcionamento e, em menos de três anos, recebeu o Campeonato do Mundo de Motociclismo, ao mesmo tempo que se trabalhava arduamente para o grande objectivo e sonho de "Smokey" Asberg pudesse ser alcançado - acolher uma prova de Fórmula 1.

Durante cinco anos - entre 1973 e 1977 -, Anderstorp assumiu a organização dos Mundiais de duas e de quatro rodas, mas tal acabou em 1978, quando as motas se transferiram para Karlskoga nesse ano e no seguinte.

Desde então, a situação de Anderstorp acolher ambos os Mundiais iria findar, visto que no mesmo ano de 1978, foi o último ano que a Fórmula 1 iria passar pelo traçado sueco.

Com a perda da Fórmula 1, a pista tornou-se uma referência para o Mundial de velocidade, que acabou por ser aquele que mais dias de glória lhe deram graças à sua organização, até 1990, do Grande Prémio da Suécia. Anderstorp regressou recentemente ao WTCC, após alguns anos sem receber a prova.



A principal característica do circuito são as suas longas e rapidíssimas curvas, sobretudo a Continental: uma larga e veloz viragem de mais de 180º onde no caso das motas o controlo do acelerador é vital.

A outra característica de Anderstorp é o facto de ter uma pista de um aeródromo "colada" à sua recta principal - que não é a da meta -, o que lhe confere uma largura inusitada e que permite assistir a espectaculares e arriscadas ultrapassagens.



Um circuito de boa memória para o piloto lusitano, Tiago Monteiro, pois foi no Scandinavian Raceway Anderstorp que alcançou a sua primeira "pole-position" no WTCC, e o seu melhor somatório de pontos de um fim-de-semana de corridas no WTCC, com a obtenção de um 2º e um 6º lugar nas duas corridas/mangas!

GP Hungria: Factos e curiosidades

O Grande Prémio da Húngria, devido ao seu traçado, o Hungaroring, que em muito se assemelha ao traçado urbano e tortuoso de Monte Carlo, será sempre lembrado como um palco de corridas monotonas e sem interesse.

Devido a tal monotonia temos de relembrar os episódios que neste circuito nos deram vontade para ver o Grande Prémio.

Para quebrar a monotonia nada melhor que as ultrapassagens, nisso o Hungaroring é priveligiado, visto que em 1986 e em 2006 podemos assistir a duas das melhores ultrapassagens da história da Fórmula 1.

Na primeira, o protagonista foi Nelson Piquet e a vítima foi um "tal"Ayrton Senna!




Em 2006, enquanto dois grandes campeões batalhavam pelo título, eis que Alonso resolve adiantar-se a nada mais nada menos que um hepta-campeão do Mundo, o alemão, Michael Schumacher.



Foi no Hungaroring que conhecemos o vencedor mais jovem da História, Fernando ALONSO em 2003, numa corrida em que dobrou Michael Schumacher!



Para finalizar, este bloco de momentos que mais marcaram este Grande Prémio da Hungria, nunca é demais recordar a melhor corrida dos últimos anos, a de 2006!

Aqui ficam alguns momentos dessa emocionante corrida!




Para concluir...

Aqui vai um pouco de história:
Michael Schumacher é o maior vencedor da história do Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1. O heptacampeão conseguiu quatro triunfos no circuito de Hungaroring, um com a Benetton e três com a Ferrari.
A corrida começou a ser albergada no país em 1986, quando a cortina de ferro do comunismo foi retirada no país.
Os brasileiros têm tido boas participações, com três vitórias de Ayrton Senna, duas de Nelson Piquet e uma de Rubens Barrichello, faltando apenas Felipe Massa (quem sabe se não é já em 2007).
Michael Schumacher atingiu matematicamente o título de 2001 no Hungaroring!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Alonso falha conferência de imprensa

O campeão mundial Fernando Alonso não compareceu na conferência de imprensa de hoje da FIA, antes do GP da Hungria.
O espanhol da McLaren era um dos cinco piloto convocados, mas por razões ainda desconhecidas, a equipa inglesa pediu que fosse dispensado.

A equipa também cancelou a sessão de imprensa habitual em que estaria presente Lewis Hamilton.
Correm rumores que tais interdições se tenham devido a uma tentativa da McLaren de não confrontar os seus pilotos com questões do caso "Stepneygate"!

Esperemos que tais cancelamentos se devam a razões alheias ao caso de espionagem "Stepneygate".



Existe uma velha máxima que neste caso podemos utilizar.


"Quem não deve não teme!", daí que este subito cancelamento possa vir a não ser muito bem compreendido!

Alonso, Hamilton e amigos - Verdades e "brincadeirinhas"(espero eu)

Será que os pilotos da McLaren são deste planeta, ou foi o "Stepneygate" que os colocou assim?
A estes dois pilotos, é lhes reconhecido um enorme talento, o de Alonso, já afirmado na Fórmula 1, com a conquista de dois títulos e o de Hamilton, prestes a afirmar-se como um dos melhores "rookies" da história da modalidade!

Alonso tem a fama de na conquista dos seus dois títulos ter aliado técnica, qualidade e regularidade, daí ter sofrido aos ataques finais de Kimi Raikkonen e de Michael Schumacher, em 2005 e 2006 respectivamente.

Já Hamilton, conseguiu entrar pela porta grande na Fórmula 1 - 9 pódios nas 9 primeiras corridas - até que ponto o jovem britânico aguentará os dois pontos de vantagem que tem sobre o companheiro de equipa, Fernando Alonso?

Eu não sei, mas será que o próprio Ron Dennis não terá uma palavrinha a dizer ou então Bernie Ecclestone como em tantos outros anos procurou alterar o resultado final?

Enquanto os senhores em cima, tiravam fotografias, dominavam e manipulavam o Mundo da Fórmula 1, eis que um nosso velho conhecido, estava a "gozar" a sua bela reforma no outro canto do Mundo, em Melbourne (Austrália).

Estou a falar de Michael Schumacher.

Mas o que estaria o alemão a fazer na praia?

Jogar voleibol?

Jogar futebol?

Ou estaria a trabalha para o bronze?


Visto que já dei tempo para se especular e pensar no que Michael Schumacher estaria a fazer, resolvi dar-vos a resposta:

Nem mais, Michael Schumacher estava a meio de um jogo de voleibol!

Mas...desenganem-se aqueles que pensam que neste suposto "Mundo ao contrário", Michael Schumacher deixou de competir.

Aqui ficam as primeiras imagens de Schumacher no seu novo campeonato (talvez aquele para onde o seu irmão Ralf se mudará em 2008)!


Para finalizar...

Não podia deixar passar este momento sem publicar um video, que trata o que Michael Schumacher viveu e nos fez viver antes de se reformar!


Circuitos: Silverstone

Silverstone é um dos vários traçados britânicos criados a partir das instalações de uma base aérea. Nasceu a seguir à Segunda Guerra Mundial e, embora seja uma referência sobretudo em termos de automobilismo, as motas também têm feito parte da sua história.


A Segunda Guerra Mundial obrigou o governo britânico a criar um grande número de novas bases aéreas a fim de receber a enorme frota de aviões da Royal Air Force (RAF) e do exército aliado.

Esta mesma necessidade levou à utilização de circuitos já existentes (Donington Park ou Brooklands) como instalações militares, o que significou que, no final do conflito, as bases aéreas se encontrassem em melhor estado que os verdadeiros circuitos.

Por este motivo, em 1948, face ao encerramento das instalações militares como base de bombardeiros, um grupo de entusiastas do Royal Automobile Club (RAC) promoveu a organização de corridas de automóveis no perímetro de Silverstone.

Assim nasceu um dos mais populares traçados britânicos, cujo traçado principal (visto que tem três variantes com possibilidade de transformar o traçado principal em dois independentes) tem sido mantido praticamente inalterado desde 1949.

A primeira prova realmente importante que a antiga base aérea recebeu foi o Mundial de Automobilismo (a actual Fórmula 1), em 1950, com Giuseppe "Nino" Farina a vencer ao volante de um Alfa Romeo.

Ao longo deste meio século, o traçado conservou as suas pistas de aviação na parte central, embora à sua volta tenha sido ampliada e depois novamente reduzida a pista principal. As suas variantes foram também ampliadas, assim como, os circuitos anexos, as tribunas e os equipamentos de um conjunto que faz parte dos grandes mitos do desporto motorizado Mundial.

A última grande mudança registada em Silverstone pouco ou nada tem que ver com o seu asfalto, traçado, instalações...

A partir de 2001 o circuito passou a ser gerido por uma multinacional de promoções desportivas, a Octagon Motorsports.Com isto, o British Racing Drivers´ Club (cujo actual presidente é o antigo campeão Mundial, Damon Hill), que se encarregava dos eventos no circuito durante quase meio século, cedeu parte do seu protagonismo organizador a um grupo cuja missão é garantir que o traçado continue a ser um dos melhores do Mundo e, portanto, receber provas de primeira grandeza.
Tendo em vista este objectivo, foram recentemente acordadas novas "actualizações" do circuito britânico.A "actualização" de Silverstone incluirá novas instalações do paddock e pit, um parque de ciências, um centro de testes para construtores, um hotel, centro de conferências e ainda uma pequena zona residencial.

O mau tempo é uma constante e a incerteza no que diz respeito às condições meteorológicas em fins-de-semana de corridas, são uma característica deste circuito.


É um dos circuitos com mais história de todos aqueles que se fazem perfilar no actual calendário do Campeonato do Mundo de Fórmula 1!

Luz verde para obras de requalificação em Silverstone

O «Master Plan», projecto que irá requalificar toda a área do circuito de Silverstone, foi aprovado pelo British Racing Drivers Club (BRDC).

O presidente do BRDC, Damon Hill, afirmou que esta decisão dará bons resultados no futuro do desporto automóvel britânico.

«O Master Plan não é apenas importante para Silverstone e para que este continue a receber o GP de Inglaterra, mas para o desenvolvimento do desporto neste país».

A «actualização» de Silverstone incluirá novas instalações do paddock e pit, um parque de ciências, um centro de testes para construtores, um hotel, centro de conferências e ainda uma pequena zona residencial.

Sendo assim e, com a renovação do mítico circuito britânico, abre-se a possibilidade de Silverstone não perder a "custódia" para Donington no que diz respeito ao acolhimento do Grande Prémio de Inglaterra de Fórmula 1!

A1 GP: calendário de 2007/2008 já é conhecido

A terceira temporada do A1 GP compreende 11 corridas, distribuídas por vários continentes.


O calendário oficial para 2007/2008 do A1 GP já foi anunciado. A nova temporada da competição contará com um total de 11 corridas, sendo que as mais populares do calendário estão de volta. A terceira temporada arrancará no dia 30 de Setembro, em Zandvoort, na Holanda, e terminará a 4 de Maio de 2008, no Reino Unido.
À semelhança da última temporada, esta também contará com duas corridas na China: uma no Circuito Internacional de Zhuhai (novidade) e outra em Shanghai. Uma das provas asiáticas ainda não tem local definido, sabe-se apenas que se realizará no dia 4 de Novembro.


Calendário 2007/2008:



30 de Setembro – Holanda (Zandvoort)



14 de Outubro – República Checa (Brno)



04 de Novembro – Ásia (local a confirmar)



25 de Novembro – Malásia (Sepang)



16 de Dezembro – China (Zhuhai)



20 de Janeiro – Nova Zelândia (Taupo)



03 de Fevereiro – Austrália (Sidney)



24 de Fevereiro – África do Sul (Durban)



16 de Março – México (México City)



06 de Abril – China (Shanghai)



04 de Maio – Grã-Bretanha (Brands Hatch)


Depois de uma excelente temporada de 2006/2007, o "Team Deutshland A1 GP" (Alemanha), procura defender o título conquistado na temporada transacta, que foi alcançado muito por culpa do domínio exercido pela jovem promessa do autombilismo germânico, Nico Hulkenberg, que dominou a época da A1GP de "fio a pavio".

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

GP Hungria: Antevisão

Rumamos este fim-de-semana para a 11ª ronda do campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2007.
O traçado sinuoso hungaro do Hungaroring será certamente o palco de mais um excitante duelo entre Ferrari e McLaren.

Um Grande Prémio que em muito se assemelha ao Grande Prémio do Mónaco daí que o Setup utilizado seja em muito semelhante ao utilizado no velho principado, o que pode ser traduzido numa ligeira vantagem dos homens de Woking, neste caso, Fernando Alonso e Lewis Hamilton.

O MP4-22 já provou ser o carro mais equilibrado desta temporada. Na Hungria não será excepção visto que dispondo de uma distância entre eixos menor que a Ferrari, o McLaren MP4-22 estará muito mais à vontade nas curvas lentas e nas mudanças de direcção bruscas que o Hungaroring nos proporciona. Sendo assim os McLaren entrarão este fim-de-semana mais à vontade do que os comandados de Maranello, que terão um fim-de-semana de bastante trabalho para se igualarem aos McLaren. Recorde-se da distância entre a "scuderia" e a McLaren no final do Grande Prémio do Mónaco!

Hungaroring é um circuito onde por norma as elevadas temperaturas se fazem sentir, o que tornará a fiabilidade dos motores, derivado o à capacidade de arrefecimento do mesmo num factor chave para a decisão do Grande Prémio. Factor que também não abona a favor da Ferrari que em comparação com a sua rival de 2007, tem estado em desvantagem.

A Bridgestone optou por levar para o Hungaroring os pneu macios e supermacios, deixando o seu composto mais duro de fora.

Mas o Grande Prémio da Hungria não se vai disputar apenas e só entre Ferrari e McLaren. Sendo assim também existem outros temas que estão na ordem do dia.

Há um ano atrás, nascia uma nova estrela para a Fórmula 1, menciono-vos o nome do polaco da BMW, Robert Kubica, que fazia em Hungaroring a sua estreia na disciplina máxima do automobilismo Mundial, tendo se bem se recordam nesse dia as portas da Fórmula 1 terem ficado praticamente fechadas para o veterano Jacques Villeneuve. Kubica passou ao Q3 e terminou aquela dificil corrida, que foi ganha por Jenson Button no 7º lugar. Mais tarde o polaco iria ver o seu 7º lugar retirado, devido ao binómio carro-piloto, terem estado na pesagem com um peso inferior ao do regulamento.

Scott Speed disse adeus prematuramente à Fórmula 1, dando oportunidade a Sebastian Vettel de regressar a um Grande Prémio de Fórmula 1 ao volante de um Toro Rosso, o que nos deu quase a certeza de que o line-up da Toro Rosso em 2008 vai ser composto Bourdais e Vettel.

Quem também regressa é o japonês Sakon Yamamoto, que tripulou um Super Aguri em finais de 2006 e regressa agora aos comandos de um Spyker-Ferrari.

Será interessante perceber até que ponto o excelente resultado conjunto da Red Bull do Grande Prémio da Europa será para manter.

A Williams obteve recentemente um super-computador que parece ter dado resultados nos testes da semana transacta. Estará a Williams de regresso aos lugares pontuáveis de forma assídua?

Na Toyota vive-se um clima de instabilidade de resultados em corrida, muito devido à falta de fiabilidade demonstrada em corrida.

No reino da Honda, o optimismo parece ser a palavra do dia, visto que a equipa espera obter pelo menos dois pontos neste fim-de-semana. Será que Button vai renaser no mesmo local onde atingiu o auge da sua carreira na Fórmula 1?

Dos quatro da frente, Alonso é aquele que melhores resultados tem obtido no Hungaroring e, caso a chuva assole o fim-de-semana Hungaro, o espanhol já demonstrou ser um dos melhores, senão mesmo o melhor piloto do actual plantel da Fórmula 1 a pilotar em piso molhado.

A Ferrari terá de começar a jogar o "tudo ou nada" como fez em 2006 já na Hungria, visto a escassez de provas para recuperar essencialmente para a McLaren até ao final da época.

Caso não se consiga superiorizar a escuderia de Woking este fim-de-semana, as coisa ficarão muito mais complicadas para os lados de Maranello!

Mais um fim-de-semana disputado no horizonte.

Circuitos: Interlagos

O circuito original data de 1940. No entanto o projecto começou a nascer dois anos antes, quando dois empresários da "Autoestradas, S.A" planearam a construcção de uma pista de corridas num dos subúrbios mais extensos de São Paulo, com a intenção de o revitalizarem e de o converterem num tranquilo bairro residencial para a capital paulista.

Situado entre dois lagos, Interlagos goza de uma localização geográfica privilegiada. Como se encontra numa espécie de anfiteatro Natural, os espectadores conseguem ver mais de metade do circuito em determinadas zonas.

A inauguração oficial de Interlagos teve lugar a 12 de Maio de 1940 com a disputa de várias provas, tanto de automóveis como de motas.

No entanto, com o passar do tempo o circuito converteu-se no bastião do desporto brasileiro em quatro rodas. Não foi por acaso que pelo seu asfalto passaram pilotos como Juan Manuel Fangio, Carlos Pace, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Alain Prost, Mika Hakkinen, Fernando Alonso ou Michael Schumacher.

Uma década depois da sua inauguração, em 1950, o autódromo foi vendido ao Comité para as Comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo por uma quantia simbólica e foi este o organismo que se encarregou de o reformular completamente.

Não obstante, a sua actuação em Interlagos só se materializou em 1966, ano em que se iniciaram os trabalhos de melhoria e adaptação que elevaram o seu estatuto a circuito de categoria internacional.
Nos 20 anos seguintes o traçado sofreu apenas ligeiras modificações.

Na década de 1970 o complexo passou a receber o nome de Autódromo José Carlos Pace, em honra do malogrado vencedor do Grande Prémio do Brasil de 1975 - o único Grande Prémio que Pace venceu em toda a sua carreira desportiva na Fórmula 1 -, e grande pelo grande piloto brasileiro que foi!

Entre 1981 e 1989, o traçado paulista foi substituído pelo de Jacarepaguá no panorama internacional. Basicamente como sede do Grande Prémio do Brasil de Fórmula 1.

Em 1990, Interlagos reabriu novamente as portas depois de ter sofrido outra intensa e profunda remodelação, que lhe mudou quase por completo a fisionomia. O traçado passou dos 7960 metros de extensão para os cerca de 4323 metros actuais. Por outras palavras, a sua extensão foi praticamente reduzida a metade. As boxes foram ampliadas e modernizadas, embora a actuação arquitectónica mais significativa tenha sido a construção de uma nova torre de controlo. Desde então e, até à data, todos os anos têm sido levadas a cabo pequenas alterações e melhorias, como a introdução de escapatórias em asfalto...que tornam o circuito de Interlagos como um dos mais senão mesmo o mais moderno de toda a América do Sul.

Para as equipas é um circuito incómodo em diversos sentidos, pois para além do seu asfalto irregular há que acrescentar outros factores, como o clima instável que se faz abater sobre a região, o calor (omnipresente a qualquer momento da corrida e decisivo para a escolha de pneus) e claro está, a altitude.

Não é por acaso que devido à sua localização específica, as "máquinas" e motores sejam motivo de uma atenção redobrada, pois exigem uma afinação muito específica.
Como curiosidade, Interlagos é a par do Istanbul Otodrom, um dos poucos circuitos do Mundial em que se roda em sentido contrário ao do ponteiro dos relógios!

terça-feira, 31 de julho de 2007

«McLaren tinha 'Bíblia' da Ferrari»

Como já todos nós percebemos o caso de espionagem denominado de "Stepneygate" vai assolar a temporada de 2007 até ao seu epílogo e casa a McLaren saia vencedora em ambas as frentes, ambas as vitórias ficarão manchadas por este caso em que a equipa de Ron Dennis esteve metida, segundo o ex-piloto da equipa, John Watson.

O irlandês de 61 anos, que se retirou em 1985 com cinco triunfos em Grandes Prémios, defende que mesmo que Lewis Hamilton ou Fernando Alonso vençam o Mundial de pilotos, "o título vai ficar sempre manchado" devido ao escândalo de espionagem que envolve a escuderia de Woking.

"Haverá sempre aquela mancha, aquela reserva, com as pessoas a perguntar se as informações da Ferrari foram usadas e por quanto tempo é que a equipa as teve em seu poder", declarou Watson ao jornal "The Sun".

Watson afirmou ter ainda reservas acerca da veracidade de a McLaren estar isenta de culpas, tendo atirado mais "achas para a fogueira" quando afirma que a FIA pode ter manchado a imagem do desporto com a decisão de ter dado por encerradas as investigações e de ter ilibado a escuderia teoricamente mais equilibrada de 2007!

"Eles não ajudaram no que quer que seja. A FIA só prejudicou a imagem da competição ao não encerrar o caso", concluiu Watson, referindo-se ao recurso da decisão já anunciado pela Ferrari.

A explicação do sucedido no Grande Prémio da Áustria de 2002

Quem não se lembra deste caricato episódio protagonizado pela "scuderia" no A1 Ring em 2002?

Muito se especulou que teria sido a própria Ferrari a ordenar o Rubens, mas...será que não foi o próprio Michael?


A imagem não foi colocada para criar conflitos (eu próprio apoiava o Michael Schumacher) mas quando encontrei a imagem algures no google não resisti em partilhá-la com os visitantes do "Mundo aos Rolamentos" e pensei que o episódio em que se enquadraria melhor seria mesmo o Grande Prémio da Áustria em 2002!

Vettel substitui Speed na Toro Rosso

Depois do já conhecido episódio da agressão de Franz Tost a Scott Speed no passado Grande Prémio da Europa, passou a ser questionada a presença do piloto norte-americano no Grande Prémio da Hungria deste fim-de-semana, o que ficou agora confirmado com a divulgação do nome de Sebastian Vettel como um dos pilotos que tripular um dos carros da Scuderia Toro Rosso no Grande Prémio da Húngria. Vettel fará dupla com Liuzzi!

Speed ainda realizou os testes marcados pela equipa na semana passada em Mugello, mas neste inicio de semana, a notícia de que a "irmã" da Red Bull tinha confirmado a "dispensa" do norte-ameticano da equipa e da ingressão de uma das grandes promessas do automobilismo Mundial nas suas fileiras, o alemão que até hoje era piloto de testes da BMW, Sebastian Vettel, foi tornada publica.

O contrato do alemão com a Toro Rosso será válido já a partir do Grande Prémio da Hungria e terá validade até ao final da presente temporada.

Com a grande possibilidade de Bourdais chegar à Fórmula 1 em 2008 pela Toro Rosso, caso se confirme a continuidade de Vettel para a próxima época, a equipa do "Toro" garante assim o sua dupla de pilotos mais desejada e sonhada ao longo desta temporada de 2007!

Vettel deixa assim a hipótese de poder vir a ingressar num futuro próximo no quadro principal da BMW.

Para já, Vettel vê esfumar-se a sua grande hipótese de conquistar o título referente à temporada de 2007 das World Series by Renault. Notícia essa que é por certo bem recebida pelo povo portugês que assim tem praticamente a garantia que o título desta categoria vai ficar em mãos de pilotos lusitanos, resta saber se fica nas mãos de Álvaro Parente ou de Filipe Albuquerque.


Circuitos: Estoril

O Autódromo do Estoril um traçado que ja tem alguns anos, sofreu várias vicissitudes até que acabou por ocupar o seu lugar em definitivo no calendário dos Grandes Circuitos de âmbito Internacional. Actualmente o traçado lusitano é palco de competições tanto de duas como de quatro rodas, faltando apenas voltar a albergar um Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1!

Foi a 18 de Junho de 1972 que o Autódromo do Estoril abriu as portas pela primeira vez, contudo apenas recebeu uma prova de Fórmula 1 em 1984 no dia 21 de outubro, encerrando a temporada, com o piloto francês Alain Prost a vencer a prova, contudo não conseguiu alcançar o objectivo principal - vencer o campeonato.

Entretanto durante a década de 70 foi o palco ideal para muitas corridas da Fórmula 2 Europeia.

A chegada da disciplina máxima do automobilism Mundial ao Estoril em 1984 serviu para que o Autódromo do Estoril e adaptasse aos regulamentos dessa disciplina e modernizasse ligeiramente as suas instalações.

Contudo apenas alguns anos mais tarde o traçado lusitano sofreu importantes alterações.

Em 1992, e para comemorar o vigésimo aniversário do funcionamento do circuito, o traçado passou a receber o nome de Autódromo Fernanda Pires da Silva, em homenagem à empresária que impulsionou a sua criação.

Um ano depois, iniciaram-se os já referidos trabalhos de modernização das instalações do circuito. Foi acrescentado um terceiro rail de protecção na via das boxes, boxes essas que também sofreram modificações e remodelações. Também foi construída uma torre de controlo, duas passagens de acesso ao paddock por cima da pista, assim como um novo hospital.

De notar que a equipa Williams de Fórmula 1, apresentou no Estoril em 1994 o seu carro para a referida temporada!


O último Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, foi disputado em 1996, com o canadiano Jacques Villeneuve a sair vitorioso.

Em 1997, o circuito foi novamente alterado, de modo a seguir as directrizes da FIA e da FIM. Sendo assim, o Autódromo voltou a fechar para ser submetido a novas obras de modernização.

Após uma temporada de provas menores no circuito, a competição regressou em força ao traçado lusitano, pois recebeu treinos IRTA e a prova do Mundial de velocidade assim como uma prova do Mundial FIA GT, testes de Fórmula 1 e uma das corridas do Mundial de Resistência de duas rodas.

No que toca à concepção, o Autódromo Fernanda Pires da Silva encerra uma sequência de curvas rápidas (como a parabólica) e curvas lentas (como a zona dos "esses"). Possui curvas muito abertas com fortes travagens e algumas rectas com alguma inclinação.


Dados do Circuito:

Nome: Autódromo Fernanda Pires da Silva

Abertura: 1972

Comprimento: cerca de 4200 metros

Localização: está situado aproximadamente a 6,5 quilómetros do Estoril e a 32 quilómetros de Lisboa.