sábado, 18 de agosto de 2007

Circuitos: Brno

Ilustre veterano dos antigos países de Leste, o circuito de Brno possui uma apaixonante história na qual as corridas de motas têm desempenho um papel muito importante. Pertencendo agora à República Checa, este traçado tornou-se uma das referências incontornáveis do Mundial de Velocidade. Realiza-se este fim-de-semana em Brno o Grande Prémio da República Checa do Mundial de Motociclismo.

Encravado num estádio natural, Brno proporciona uma excelente perspectiva aos espectadores, que desfrutam de uma vista que desce até um vale para, depois, voltar novamente a subir.


Desde princípios do século XX que os arredores de Brno têm sido cenário de diversas populares. No entanto, a história do circuito checo remonta a 1930, momento em que o desenvolvimento do seu traçado ligava várias estradas, como aliás costumava ser habitual nessa época - lembremo-nos de Spa-Francorchamps e de Nurburgring nas suas primeiras "formas" -.

Após a paragem motivada pela Segunda Guerra Mundial, o circuito de Brno, também denominado Masaryk Circuit, retomou a actividade normal em 1949 e um ano mais tarde mais tarde já recebia novamente corridas de motocicletas. Em 1965, o Mundial de Velocidade utilizou pela primeira vez o traçado checo, que voltaria a desaparecer do panorama em 1983 para regressar a partir de 1987, quando o novo e actual traçado entrou em funcionamento. Desde então, e à excepção de 1992, o Mundial tem-no visitado pontualmente todos os anos.

O actual Automotodrom de Brno tem uma extensão total de cerca de 5403 metros, dos quais exactamente 636 metros correspondem à recta principal.
A pista tem uma largura máxima de 15 metros e as suas 15 curvas dividem-se em 7 viragens de esquerda e 8 de direita.
A travagem mais importante ocorre no ângulo de entrada para a primeira curva, imediatamente a seguir à recta da meta.
A zona mista que liga a curva 6 à curva 10, é o ponto mais técnico do circuito checo.
Já a subida que antecede a meta permite "puxar" o máximo das "máquinas".

A extensão do circuito de Brno já foi alterada mais do que uma vez mas sempre no reduzir a sua corda e de a adaptar à "moda" de cada época. O traçado original de 1930 tinha 30 quilómetros, distância que tal como neste artigo já foi citado, era muito frequente nessa mesma época.Essa distância foi encurtada em 1949 para quase metade - 17,8 quilómetros -.
Ainda demasiado longo, em meados da década de 1960 Brno passou a ter 13,9 quilómetros de pista, distância que seria reduzida em três quilómetros em 1970.
Finalmente, a construção do traçado actual deixou a pista checa com os cerca de 5403 metros actuais.

A ampla pista checa permite diversas trajectórias ao longo de um percurso misto e sem fortes travagens, que propicia a negociação das curvas a altas velocidades. As constantes subidas e descidas podem levar alguns pilotos a pensar que estão numa montanha russa.


Brno é considerado um dos traçados mais atraentes de toda a temporada do Mundial de Velocidade.

O Vídeo do Dia

Este de hoje foi enviado pelo amigo Jójó e tem por base um excitante Grande Prémio do Mónaco vencido pelo sueco Ronnie Peterson.




Podem começar a partir de agora a dar as vossas sugestões para o vídeo de amanhã!

MotoGP: Stoner conquista pole na República Checa

É a quarta vez esta época que o australiano alcança o topo da tabela de tempos nos treinos cronometrados!
Casey Stoner (Ducati) está disposto a bater todas as marcas.

O piloto australiano, líder do Mundial de MotoGP con 44 pontos de vantagem sobre Valentino Rossi, conseguiu no circuito de Brno, na República Checa, a quarta 'pole position' da temporada. Stoner fez o tempo de 1.56, 884 minutos, batendo o norte-americano Nicky Hayden, campeão em título, e do espanhol Dani Pedrosa, ambos da Honda.

O italiano Valentino Rossi vai sair da 6.ª posição.


Qualificação:


1. Casey Stoner (Austrália) Ducati, 1:56.884

2. Nicky Hayden (EUA) Honda, 1:57.164

3. Dani Pedrosa (Espanha) Honda, 1:57.179

4. John Hopkins (EUA) Suzuki, 1:57.567

5. Randy de Puniet (França) Kawasaki, 1:57.599

6. Valentino Rossi (Itália) Yamaha, 1:57.640

7. Loris Capirossi (Itália) Ducati, 1:57.665

8. Chris Vermeulen (Austrália) Suzuki, 1:57.699

9. Colin Edwards (EUA) Yamaha, 1:57.702

10. Sylvain Guintoli (França) Yamaha, 1:57.732

John Surtees: «Alonso é débil e petulante»

Antigo campeão ataca piloto espanhol da Vodafone McLaren Mercedes!


John Surtees, atribuiu a Fernando Alonso a culpa da crise que tem afectado a McLaren e que culminou no caricato episódio na qualificação do Grande Prémio da Hungria, quando o piloto espanhol atrasou propositadamente a reentrada em pista impedindo o companheiro de equipa Lewis Hamilton de realizar uma última tentativa de melhorar o tempo.



“Aquela cena que ele protagonizou na Hungria é preocupante para Hamilton, para a equipa e também para a modalidade”, afirmou Surtees, complementando com uma análise psicológica nada favorável ao bicampeão mundial: “A sua petulância torna-o débil. Deveria concentrar-se na sua habilidade como piloto para lutar pelo campeonato. Isso sim dar-lhe-ia força.”

Indiferente às considerações sobre o clima de guerra civil que afecta a escuderia britânica, Alonso manifestou ontem confiança plena na conquista do tri, depois das habituais férias de Agosto (a última corrida realizou-se no dia 5, enquanto a próxima, na Turquia, está agendada para 26). “As férias serviram para recarregar as baterias. Fui segundo em Istambul nas duas últimas épocas e este ano quero melhorar”, referiu o espanhol.


Entretanto, o também espanhol Pedro de la Rosa, actual piloto de testes da McLaren, é apontado como uma das opções mais fortes para a Prodrive, equipa que se estreará na disciplina na próxima temporada.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Circuitos: Kyalami

Apenas um país africano foi palco de grandes competições internacionais do desporto motorizado ao mais alto nível: a República da África do Sul, cujo primeiro circuito permanente foi o de Kyalami, nos arredores de Joanesburgo. Tem um traçado espectacular devido ao seu desnível.

Situado no distrito de Midrand, a meio caminho entre Joanesburgo e Pretória, que distam 50 quilómetros uma da outra.

O circuito está situado num planalto, a 1700 metros de altitude, o que faz com que os motores debitem aproximadamente menos 10% de potência que ao nível do mar, pois uma menor pressão atmosférica é sinónimo de menor caudal de ar.

Assim o afirma Davide Bridio, que lidou de bem perto com esse problema na Yamaha: «Aqui pode-se perder até 15% de potência devido à altitude, e há pilotos que me dizem: "Podes dizer-me o que quiseres, mas este motor não puxa!"»

Kyalami significa "minha casa" e foi inaugurado em Dezembro de 1961.

Sofreu uma remodelação maior em 1987 e outra menor em 1991, anos em que não perfilou no Mundial de Fórmula 1.


O circuito de Kyalami foi criado por um grupo de entusiastas e, aquando da sua inauguração, tinha uma longa recta que descia até à primeira curva. Esta espectacular e temida descida desapareceu em 1987.

Pertence, desde Julho de 1993 à Automobile Association, que tem nele a sua sede.

Dispõe de uma instalações pequenas, mas suficientes. Os grandes camiões e motorhomes que se utilizam actualmente na Europa não caberiam no paddock, mas as equipas que por lá passaram conformavam-se com a utilização de quartos adjacentes às garagens. Por cima deles encontra-se a sala de imprensa, os escritórios da organização e uma pequena sala de exibição.

Foi sede do Grande Prémio de Fórmula 1 da África do Sul - sucedendo a East London - entre 1967 a 1985, ano esse de 1985 que marcou uma interrupção prematura da realização do Grande Prémio da África do Sul. O mexicano Pedro Rodriguez ao volante de um Cooper-Maserati foi o vencedor da primeira passagem da Fórmula 1 por Kyalami em 1967.

A Fórmula 1 regressaria a Kyalami em 1992, uma vez que estava iniciada a reforma política que acabou com o regime do apartheid e levantadas as sanções que por este motivo pesavam sobre o país, Kyalami voltou a ser sede do Grande Prémio. Contudo, em 1993, os motores dos carros de Fórmula 1 fizeram-se, provavelmente, ouvir pela última vez em Kyalami, com o francês Alain Prost a levar de vencida a última corrida disputada até ao momento pela Fórmula 1 em solo Africano, a bordo do seu Williams-Renault.


Foi em Kyalami, em 1983, que Nelson Piquet alcançou o seu segundo título na Fórmula 1, depois da vitória de Riccardo Patrese, da Brahbam BMW.


Desde o epilogo da Fórmula 1 em Kyalami, apenas as Superbikes - de 1998 até 2002 - e do campeonato do Mundo de Motociclismo - até 1999, altura em que o Grande Prémio da África do Sul de motociclismo se mudou para Pakhisa -. Outros campeonatos vão passando por Kyalami, no entanto, nenhum da envergadura das Superbikes, "MotoGP" e Fórmula 1.

O traçado é muito técnico e requer uma excelente afinação da “máquina”, dificultada por várias mudanças de aderência do asfalto pelo desnível importante que se reflecte na nomenclatura; assim, o troço que se segue à curva Wesbank chamase Mine Shaft ("poço da mina"), devido à sua imponente descida. Na recta da meta também existem várias mudanças de inclinação: no princípio sobe, nivela a meio e depois torna a descer.


O ex-piloto de Superbike Juan Borja chegou a dar mesmo as suas sensações acerca do circuito: "Quando vais a subir a todo o gás, é difícil saber onde deves cortar a aceleração, porque a seguir vem a descida."

O Vídeo do Dia

E o vencedor é....

confraria96, que enviou o vídeo que se encontra em baixo e que protagoniza momentos interessantes do desporto motorizado.


Fico à espera de mais propostas para o "Vídeo do Dia" de amanhã!
Podem desde já começar a colocar as vossas sugestões, deixando o comentário com o respectivo link/url do vídeo que quiserem sugerir.

Nelson Piquet faz hoje 55 anos!

Faz hoje anos o tricampeão do Mundo de Fórmula 1, o brasieliro Nelson Piquet!

Nascia a 17 de Agosto de 1952 no Rio de Janeiro, uma criança que anos mais tarde chegaria a andar nas "bocas do Mundo", essa criança era Nelson Piquet Souto Maior.

Piquet viveu grande parte da sua infância em Brasília. Por incrivel que pareça, o primeiro desporto praticado por Nelson Piquet foi o ténis que em nada se relacionava com o desporto motorizado, desporto esse em que o brasileiro se iria destacar anos mais tarde.

Nelson começou a carreira no kart aos 14 anos onde foi campeão brasileiro em 1971 e 1972. Tirou o curso de engenharia mecânica na Unb até ao terceiro período e em 1976 foi campeão da Fórmula Super-Vê. No ano seguinte tentou a sorte na Europa, seguindo o caminho aberto por Emerson Fittipaldi. Participou em algumas das provas do Campeonato Europeu de Fórmula 3, que terminou em terceiro, com duas vitórias, atrás do italiano Piercarlo Ghinzani e do sueco Anders Olofsson.

Em 1978, na Fórmula 3 inglesa, sagrou-se campeão e quebrou o recorde de Jackie Stewart de maior número de vitórias numa temporada. A sua estreia na Fórmula 1 aconteceu num teste oferecido pela já extinta equipa BS Fabrications, de Bob Sparshott, que tinha um McLaren M23. Pouco tempo depois, ainda em 1978, Piquet estreou-se verdadeiramente numa corrida, o Grande Prémio da Alemanha, em Hockenheimring, com um carro alugado da equipa Ensign. Neste ano, disputaria outros três Grandes Prémios com o McLaren da BS Fabrications.
Com o carro da pequena equipa inglesa, abandonou na Holanda e na Áustria, terminando em nono lugar na Itália, na corrida em que morreu o piloto sueco Ronnie Peterson. Contudo, o brasileiro já era visto por muitos como uma promessa - a sua aparição meteórica rendeu elogios e uma profecia certeira do chefe da equipa BS Fabrications, David Simms. "Aposto meu dinheiro, com quem quiser, que Nelson Piquet será campeão mundial em três anos."

No Grande Prémio do Canadá, já fazia a sua estreia pela Brabham, com um terceiro carro da equipa então comandada por Bernie Ecclestone.


Em 1980, Piquet obtinha a sua pimeira vitória na disciplina máxima do automobilismo Mundial. Foi no circuito de Long Beach.


Em 1981, Piquet, alcançaria o seu primeiro título mundial, após uma intensa batalha contra o argentino Carlos Reutemann. Na última ronda, no circuito de Las Vegas, também nos Estados Unidos, Piquet terminou em quinto lugar, mas Reutemann não pontuou e o brasileiro venceu o campeonato por apenas um ponto de diferença.


Piquet consegue em 1983 o seu segundo título, na última corrida, o Grande Prémio da África do Sul em Kyalami. Foi, também, o primeiro campeonato vencido por um carro com motor turbo na Fórmula 1.


No ano de 1986, Piquet, na primeira edição do Grande Prémio da Hungria, realizou, sobre Ayrton Senna, a ultrapassagem que muitos consideram como a mais bela de todos os tempos na Fórmula 1 - no fim da reta dos boxes, pelo lado de fora de uma curva de 180 graus, escorregando nas quatro rodas -.


O tricampeão Jackie Stewart, comentando a cena, disse que era "como fazer um looping com um Boeing 747".


Em 1987, os Williams dominaram a temporada. Piquet sofreu um grave acidente logo no início do ano, num teste no circuito de Imola, na mesma curva Tamburello que se tornaria famosa pela morte de Ayrton Senna. "Depois desse acidente, minha visão nunca mais foi a mesma, e eu perdi uma parte da noção de profundidade", declarou Piquet anos depois.

Mesmo assim, Piquet e Mansell disputaram o título corrida a corrida e, para Piquet driblar o alegado favorecimento da equipa ao inglês, lançou mão das suas conhecidas artimanhas, como testar com uma configuração ruim do carro, que muitas vezes seria copiada pelos mecânicos de Mansell, e alterá-la completamente minutos antes do treino ou da corrida.
Nos treinos livres para o Grande Prémio do Japão, Mansell sofreu um forte acidente que, embora não o tenha causado ferimentos sérios, deixo-o sem condições para disputar a prova, e Piquet sagrou-se tricampeão mundial por antecipação.


O título de 1987 seria o último de Nelson Piquet na Fórmula 1.

Piquet abandonou a Fórmula 1 em 1991, mas continuou a correr em campeonatos de Turismo e de monolugares. Após abandonar a categoria máxima o tricampeão ainda participou nas 24 Horas de Le Mans e de Spa-Francorchamps. Também alinhou nas 500 milhas de Indianápolis.


Hoje em dia, Nelson Piquet ainda procura ganhar titulos na Fórmula 1 por intermédio do seu filho Nelson Ângelo Piquet (Piquet Jr.) - jovem promessa do automobilismo brasileiro, do qual se espera que consiga seguir as pisadas do seu pai -.


Para a história ficam os números e as estatísticas de Nelson Piquet:


3 títulos mundiais de Fórmula 1 (1981, 1983 e 1987)
Temporadas na Fórmula 1: 13
Grandes Prémios iniciados: 204
Pódios: 60
Vitórias: 23
Pole Positions: 24
Melhores voltas: 23
Pontos: 481,5
Comandou: 56 Grandes Prémios, 1572 voltas
Terminou: 121 Grandes Prémios
Retirou-se em: 84 Grandes Prémios


Uma das frases mais célebres de Nelson Piquet, espelha em muito a forma de como o brasileiro vivia a sua carreira na Fórmula 1:

"O meu sangue tem mais gasolina do que hemoglobina"



quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Circuitos: Donington Park

Verdadeiro veterano, este circuito britânico originalmente criado para competições motociclistas soube cultivar um ambiente genuíno que facilitou a organizaão de numerosas manifestações motorizadas, tanto sobre duas como sobre quatro rodas. Donington apenas recebeu a Fórmula 1 em 1993, naquela que foi uma das melhores prestações individuais da história da categoria máxima do automobilismo Mundial.

A veterana pista inglesa fica situada no centro do país, numa zona de verdes prados perto do castelo de Donington, e a sua localização, rodeada por um anfiteatro natural, facilita uma posição ideal para que o público siga de perto as corridas.

Dos pouco mais de quatro quilómetros de traçado, apenas 564 metros correspondem à recta da meta, ao passo que são onze as curvas que é preciso negociar ao longo de uma volta, quatro esquerdas e sete direitas.

A pista apresenta uma largura de 10 metros e, embora não seja uma das mais largas das que já figuraram no campeonato do Mundo de Fórmula 1, permite ultrapassagens em diferentes pontos-chave - como nos demonstrou Ayrton Senna no fenomenal Grande Prémio da Europa de 1993, a única corrida disputada em Donington -, algo que poucas vezes acontece nos demais circuitos.

Donington apresenta duas zonas bem diferenciadas, uma parte mais fluida e veloz e outra bastante mais lenta. Por exemplo, a parte oposta à recta principal conta com uma série de curvas rápidas, ao passo que as curvas que precedem a meta são bastante lentas. Além disso, o circuito britânico conta com o factor de incerteza que está sempre presente, o tempo. Nunca é fácil prever as condições atmosféricas que se farão sentir numa corrida, de maneira que os pilotos devem estar preparados quando chega a altura de afinarem as suas "máquinas" durante os treinos livres.

Donington foi construído em 1931, precisamente para receber corridas de motas e outros certames relacionados com as duas rodas. A seguir tornou-se foco de numerosas manifestações motociclistas, muitas das quais de âmbito internacional, conhecendo um período de esplendor especialmente brilhante entre os anos 1935 e 1938.

Como todos sabemos, somente a partir de 1950 é que conhecemos a maior competição automóvel como Fórmula 1, mas em 1937 e 1938 foram realizadas corridas de Grande Prémio entre a Mercedes e a Auto Union. A vitória em ambos, sorriu à Auto Union.

O intervalo, durante a Segunda Guerra Mundial alongou-se mais do que o devido e a pista britânica permaneceu abandonada, ao contrário de Silverstone, até que em 1971 foi resgatada por Tom Wheatcroft, um abastado homem de negócios, que deitou as mãos à obra para restaurar o seu esquecido esplendor.

Seis anos mais tarde, Donington-Park, reabria as portas. Desde então, o circuito foi alvo de uma digna reforma, que aconteceu em 1985, quando lhe foi acrescentada a curva Melbourne.

O único Grande Prémio de Fórmula 1 disputado em Donington-Park remonta ao ano de 1993, foi o ponto mais alto da gestão efectuada por Wheatcroft.


No Sábado, em pista seca, Alain Prost demonstrou toda a sua classe, tendo obtido uma "pole-position" canhão, com o tempo de 1:10.458, com dois segundos de vantagem em relação a Ayrton Senna.


Chegou o dia da corrida e, o factor incerteza aparecia, ou seja, a chuva chegava a Donington para dar ainda mais espectacularidade durante a corrida.

Senna que era reconhecido pelas suas soberbas exibições com piso molhado, não se fez rogado e realizou aquela que é ainda hoje considerada como a sua melhor performance individual. O tri-campeão do Mundo consegui numa só volta chegar à liderança da corrida.

Outro dos pilotos que esteve em destaque no dilúvio de Donington foi Rubens Barrichello, que largava em 12º lugar e que no final da primeira volta já era o quarto classificado. Barrichello viria a não finalizar a corrida devido a um problema mecânico, contudo, Rubens teve em Donington uma excelente prestação.

Mostrada a bandeira de Xadrez, Senna era coroado como o primeiro e único vencedor de um Grande Prémio de Fórmula 1 em Donington, ao passo que a volta que deu a "pole" a Prost ficava na história como a volta mais rápida efectuada por um Fórmula 1 no traçado britânico.

Ultimamente, Donington Park é o autódromo com a agenda mais vasta e completa do Reino Unido, e entre os eventos estão o Grande Prémio britânico da MotoGP, uma das rondas do BTCC, o British Superbikes, além de corridas da F-Ford e Fórmula 3 Inglesa.

No dia 5 de fevereiro de 2007, Tom Wheatcroft vendeu o circuito para a Donington Ventures Leisure Ltd., que pretende reformar novamente a pista, e também gerou a expectativa de que Donington volte a albergar o Grande Prémio de Inglaterra de Fórmula 1 a curto prazo.


Para concluir aqui fica o vídeo da fantástica primeira volta de Ayrton Senna "charco" de Donington.

O Vídeo do Dia no "Mundo aos Rolamentos"

Mais uma funcionalidade que será dada a conhecer aos visitantes deste blog.

A curiosidade é que esta funcionalidade, vai funcionar como um concurso entre os visitantes do "Mundo aos Rolamentos".

Quem quiser participar, envie um e-mail ao Schuey2007 (vff_ferrari2007@hotmail.com), com um vídeo de momentos do desporto motorizado, que queiram partilhar, ou então coloquem o "link"/url do vídeo aqui nos comentários deste artigo!

Caso participe, envie a identificação (nickname) e, caso também tenha um blog...também o pode identificar.

Todos os dias será colocado no "Mundo aos Rolamentos", o video eleito como "Video do Dia".

Grande Abraço...participem e lembrem-se, o "Rolamentos" somos todos nós que o construímos diariamente.

A1 GP: Equipas preparam nova temporada

Algumas das equipas que participam na próxima temporada de A1 Grand Prix iniciaram hoje a preparação da época 2007/2008 com um teste para rookies em Snetterton.

Sergio Jimenez e Clemente Faria Jr. rodaram ao volante do carro brasileiro.
Adam Carroll sentou-se no carro irlandês.
A equipa Libanesa também esteve me pista, tendo escolhido para este teste Chris Alajajian e Khalil Beshir.

A equipa Portuguesa não este presente no circuito inglês, até por que João Urbano, o único piloto confirmado pelo A1 Team Portugal, não é rookie depois de ter participado em alguma corridas na temporada passada. Contudo, a formação liderada por Luis Vicente poderá ter em vista outro piloto para correr na terceira temporada de A1 Grand Prix.

Mudança de Visual

Para comemorar o marco das 100 mensagens postadas, o "Mundo aos Rolamentos" mudou de visual.

Esta foi apenas uma das surpresas preparadas para os visitantes deste blog.
Outras mais se sucederão.

Fiquem à espera!

Grande Abraço e espero que gostem!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Telefonica apoia regresso de Alonso

A companhia espanhola pode patrocinar o regresso do bi-campeão do mundo à escuderia que o levou aos títulos.

Caso a situação de Alonso na McLaren-Mercedes não melhore, ou seja, se o espanhol continuar insatisfeito com o tratamento «não-privilegiado» que tem tido em função do apoio interno a Lewis Hamilton, o asturiano pode muito bem voltar à Renault.

Nessa situação, a Telefonica estaria na disposição de voltar a investir perto de 30 milhões de euros em patrocínios.

Segundo a «auto motor und sport», da Alemanha, Flavio Briatore marcou uma reunião com Fernando Alonso para o próximo Grande Prémio da Hungria, para saber da vontade do piloto em regressar à equipa que o fez campeão. Antes disso, assegurou que voltaria a ter importantes apoios financeiros para poder dar ao seu antigo protegido uma equipa capaz de ganhar corridas e campeonatos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Circuitos: Montjuïc

Situado na "Montanha Mágica", Montjuïc é um dos mais carismáticos circuitos.

A montanha mágica. Se esta pequena colina de Barcelona é conhecida por alguma coisa, é pelo seu carácter mágico, que a levou a receber uma das corridas urbanas com mais sol da Europa e a mais importante de Espanha.


Ainda hoje, aqueles que recordam parecem sentir os pilotos passar à sua frente.

A verdade é que o traçado urbano de Montjuïc era tão bonito como perigoso.

O circuito de Montjuïc herdou, de certa maneira, a tradição de outros traçados anteriores, quando a expansão da cidade acabou por levar as corridas para o cenário da montanha de Montjuïc.

Desde 1908 que se disputavam provas internacionais na região de Montjuïc sempre com uma grande afluência de público e de pilotos.

Em 1933, foi realizado no Montjuïc o primeiro Grande Prémio de Motas, prova da grande paixão que Barcelona sempre nutriu pelas motas.Por essa altura, o circuito tinha cerca de 3750 metros de comprimento e era tudo menos fácil. Nele, os pilotos não só tinham de demonstrar ser mestres na condução das suas "máquinas" como também tinham de se tornar "malabaristas" para dominar os seus engenhos no irregular piso do traçado de Montjuïc que tinha alguns troços em paralelo (pedras da calçada/passeios) onde os pilotos desafiavam bermas perigosas e os omnipresentes e temidos candeeiros de rua e árvores.

Em 1969, Montjuïc conseguia a proeza de poder organizar o Grande Prémio de Fórmula 1, como Grande Prémio de Espanha, depois de em 1968 ter sido disputado em Jarama. Foi a 4 de Maio de 1969 e coroou Jackie Stewart como o primeiro vencedor de Grandes Prémios de Fórmula 1 disputados em Montjuïc. Nos anos de 1971, 1973 e 1975 a Fórmula 1 regressou à Montanha Mágica.

Montjuïc era um circuito em que se circulava no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio.

Em 1975, o último Grande Prémio de Espanha disputado em Montjuïc, ficou marcado por diversos acidentes que começaram a criar certas dúvidas, no que tocava a segurança do traçado. Logo na primeira volta, o bicampeão Emerson Fittipaldi abandonou em forma de protesto, até que na 26ª volta, o monolugar de Rolf Stommelen embateu e acabou por matar 5 espectadores. Face tal acontecimento, a corrida foi interrompida e Joachen Mass (McLaren-Ford) declarado o vencedor.
Na curta história da Fórmula 1, no traçado catalão de Montjuïc, podemos ainda acrescentar que a volta mais rápida efectuada pelos monolugares de Fórmula 1, foi efectuada pelo Lotus-Ford, de Ronnie Peterson, com o tempo de 1:23.8.

Ao longo da sua história, Montjuïc recebeu todos os tipos de provas mas as mais importantes foram, sem margem para dúvidas, os Campeonatos do Mundo de Velocidade e as 24 Horas de Montjuïc, que hoje se disputam no Circuit de Catalunya (Montmeló).

O circuito de Montjuïc suscitava todo o género de comentários, mas todos focavam sempre a questão do perigo e tantas vezes "foi o cântaro à fonte que acabou por se partir".

Depois do já mencionado episódio de 1975, outra trágica sequência teve lugar em 1986, numa corrida de motas, na qual dois corajosos pilotos perderam a vida. Este trágico acontecimento tornou claro que as motas da época precisavam de mais espaço e de mais segurança do que aquele que o circuito urbano de Montjuïc podia oferecer. Para alguns adeptos foi uma pena, pois ficaram privados de ver tão perto os seus heróis, mas foi uma boa notícia para o desporto motorizado em geral, sobretudo quando o Circuit de Catalunya (Montmeló), já em fase de construção, pretendia tornar-se num dos melhores do Mundo, como veio a acontecer.

O desporto motorizado pode ter deixado a montanha mágica mas a montanha não deixou o desporto e de ser uma atracção do patamar desportivo.

Foi palco de acontecimentos desportivos importantes da cidade de Barcelona, como os Jogos Olímpicos de 1992, disputados no Estádio Olímpico, que é hoje em dia a "casa" do RCD Espanyol, a segunda equipa de futebol da cidade e que eliminou o SL Benfica na Taça Uefa a época passada.

Mesmo assim Montjuïc permanecerá para sempre na memória dos adeptos.

Motas e Rock

Força, Liberdade, Rebeldia, Expressão de um estado de ânimo... As motas e a música, especialmente de grupos de rock, já se encontraram mais de uma vez ao longo da História.


Os caminhos do rock e das motas já se cruzaram várias vezes ao longo da História e, com toda a certeza, vão continuar a cruzar-se no futuro. Porque, vistas bem as coisas, existem muitos pontos em comum entre o rugido de uma mota a todo o gás e o som de uma guitarra eléctrica. Ambas são duas ferramentas de comunicação e duas vias de escape à asfixiante sociedade actual.


Temas que se reflectiram muito bem ao longo da história de inumeráveis musicas e em numerosas sequências. Musicas como "New sensations", em que Lou Reed canta : "Montei na minha GPZ para dar uma volta. Senti o formidável motor entre as minhas pernas. Senti o ar fresco com quarenta graus no exterior...Amo tanto a GPZ. Sabes que podia até beijá-la." - parte da letra traduzida para a língua de Camões -.


The Who, Lou Reed, Elvis Presley, Bob Dylan, Eric Burdon, Billy Idol...poucos são os grandes nomes da história do rock que não sentem uma paixão especial pelo Mundo das grandes motas. Ainda são muitos os jovens que têm colado atrás da porta ou no armário o poster de um jovem Elvis Presley numa Harley.

Estávamos em 1956 e o rei do rock aparecia montado numa KH, acerca da qual tecia os melhores elogios. Para sorte de Elvis, não se lhe conheceram nem muitos nem graves acidentes de mota, o que já não se pode dizer de outros grandes artistas.

Existem mil e um casos que explicam estes contratempos. A ambição da juventude, a irresponsabilidade e o querer acelerar têm estado por detrás de tudo isto. Os mais velhos ainda se lembram concerteza do boato que correu em 1966 acerca da morte de Bob Dylan. O certo é que Dylan sofreu um grave acidente com a sua Triumph 500 quando, em plena aceleração, a roda traseira bloqueou. Os ferimentos foram de tal ordem que alteraram para sempre a voz de Dylan.

Muito grave foi também o acidente que sofreu Gene Vincent em 1955, e que quase lhe custou a amputação de uma perna; ou o de Billy Idol, que se salvou por um milagre (se assim lhe podermos chamar) mas que ficou coxo; ou o que sofreu Billy Joel em 1982 que quase privou os amantes da música de um grande pianista.

Os jornais e as revistas estão cheios de referências à relação entre música e rock.De facto, são como dois mundos paralelos condenados a entenderem-se. Por sua vez o cinema tem tratado esta dependência com maior ou menor assiduidade ao longo da sua história. "Easy Rider" ou "Quadrophenia" representam dois bons exemplos da atenção que a Sétima Arte dedicou ao tema.

Nem todos os estilos ou tendências musicais tiveram a mesma relação com as motas, sendo esta mais frequente na música mod, rock e heavy do que na electrónica ou na discoteca.

Assim, no filme "Quadrophenia" - inspirado num disco dos "The Who" -, é quase inevitável a identificação das Harley-Davidson com os Hell´s Angels e das Scooters com os mods, magnificamente representados por Sting.

Karthikeyan ambiciona evoluir na Williams

Na próxima temporada Narain espera tornar-se num dos pilotos titulares da escuderia de Grove.


Narain Karthikeyan, piloto de testes da Williams, revelou que ao Hindustan Times que espera desempenhar um papel principal nesta equipa.

O contrato do indiano de 30 anos com a escuderia de Grove abrange também a temporada de 2008. Além disso, os actuais pilotos principais, Nico Rosberg e Alexander Wurz ainda não foram confirmados para a próxima época, o que aumenta as possibilidades do piloto.

Se o acordo não se materializar «tenho um compromisso com a A1 Grand Prix e vou competir lá», conclui Karthikeyan.

Na minha humilde opinião, o indiano só ingressará na Williams se for mesmo em último caso, e, neste panorama Karthikeyan estar disposto a pagar para obter o lugar, a não ser que o patrocinio da "TATA" - fornecido à Williams devido ao ingresso do indiano na equipa - seja demasiado importante para a equipa de Frank Williams.


Caso Wurz não seja opção, a Williams já demonstrou que a opção que deseja será mesmo o Nelson Ângelo Piquet (Piquet Jr.). Também não considero Narain inferior a Alex Wurz.

Para finalizar penso que no plantel da Fórmula 1 actual existem pilotos muito mais talentosos que o jovem Karthikeyan (que era facilmente batido por Tiago Monteiro em 2005), assim como o jovem Sutil, que tão bem tem estado em 2007 mesmo ao volante de um Spyker-Ferrari. E porque não pensar em Fisichella na Williams caso Alonso ingresse na Renault? Ou até mesmo o Tiago Monteiro - embora pareça muito improvável -.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Novo blog na costa!

Amigos, entrou em acção um novo blog, com a particularidade de que este novo blog vai ter uma parceria com o Mundo aos Rolamentos.



De seu nome "lifesport-anyone" (http://lifesport-anyone.blogspot.com), este blog vai tratar temas globais dos mais variados desportos - futebol, voleibol, basquetebol, o desporto motorizado... e, é aí que o Mundo aos Rolamentos entra -.

O Mundo aos Rolamentos vai oferecer os seus serviços na secção do desporto motorizado.


O blog é chefiado por uma amiga minha, que é nova nestes mundos, daí que eu mesmo a irei ajudar nestes primeiros dias.



Passem por lá e dêem-lhe as boas vindas!

Circuitos: Spa-Francorchamps

Disputa-se neste fim-de-semana, neste mítico traçado belga, mais uma ronda das World Series by Renault. O seu veloz traçado, assim como o clima especial que caracteriza a região fazem de Spa um desafio para qualquer piloto.

Situado no coração das Ardenas belgas, concorre em beleza com o vizinho circuito de Nurburgring (Nordschleife). Assim, a orografia dos dois percursos é muito semelhante, uma vez que correm ao longo de grandes bosques abertos. Contudo, os quase sete quilómetros de Spa-Francorchamps fazem-no parecer muito pequeno ao lado do seu colega alemão, que ultrapassa os 20 quilómetros de extensão no seu antigo traçado.

Spa-Francorchamps é um circuito de curvas rápidas e variadas, que agrada muito a todos os pilotos que por lá já passaram, apesar das dificuldades que normalmente costuma causar e que frequentemente, são agravadas pelas condições climatéricas muito instáveis que imperam na região.

Devido à sua particular localização, encravado em pleno coração das Ardenas belgas, possui um microclima especialmente chuvoso. A situação agrava-se sobretudo no Inverno e o circuito fica impraticável, fruto dos impetuosos nevões e fortes geadas que se sucedem na região, com a possibilidade de serem atingidas temperaturas negativas.
O clima é precisamente o principal problema que se pode deparar aos pilotos durante a corrida e desempenha muitas vezes um papel determinante no desfecho final das provas. De facto, já tem provocado alterações profundas na classificação final de uma corrida.Dada a sua longa extensão - sendo o mais longo do actual calendário do Mundial de Fórmula 1 -, pode acontecer estar a chover torrencialmente numa zona do traçado enquanto uma outra zona permanece seca.
Por este motivo, a condução, tal como a afinação das máquinas, representa um verdadeiro desafio aos pilotos e aos mecânicos.

O traçado belga não é um circuito permanente como o é Montmeló em Espanha, nem tão-pouco uma pista completamente aberta como ainda hoje se mantém o circuito urbano do Mónaco. De facto, podemos considerá-lo uma mistura de ambos, uma vez que permanece unicamente aberto ao trânsito nos troços que partilha com as estradas locais. A restante parte do traçado encontra-se vedada e só pode ser usada pelos residentes na zona.

Originalmente era formado pelas estradas rectilíneas e de curvas longas que ligavam as localidades de Malmedy, Stavelot e Francorchamps. A primeira vez que Spa recebeu uma prova desportiva foi em 1921, por ocasião da disputa do Grande Prémio da Bélgica de Motociclismo; ao passo que a Fórmula 1, actual inquilina do circuito desde 1985 - sem contar os anos de 2003 e 2006 em que o Grande Prémio da Bélgica não se realizou -, levou mais quatro anos a chegar, no entanto ainda sem a designação de "Fórmula 1".

Em 1939 a pista recebeu uma curva artificial e única na sua classe: o Raidillon. Com um espectacular desnível que se negoceia a fundo, tornou-se o complemento ideal de outro dos símbolos do traçado belga: o célebre "S" de L'Eau Rouge, paradigma de todas as curvas rápidas.

Não podemos esquecer La Source, uma forquilha de má memória para os amantes da Fórmula 1, sendo que em 1998 entrou directamente para os anais da história do desporto quando durante a corrida se registou o maior acidente múltiplo jamais visto na modalidade.




A Segunda Guerra Mundial parou a vida do circuito durante sete longos anos. Entre 1950 e 1970, o calendário desportivo de Spa-Francorchamps manteve-se repleto de provas de prestígio. Porém, as velocidades extraordinárias que se atingiam no seu asfalto, aliado ao particular microclima que reina na região, favoreceram uma espiral crescente de críticas contra o circuito, o que conduziu à sua minuciosa e necessária remodelação.

Uma das primeiras consequências foi a eliminação de uma parte do traçado antigo - principalmente entre Les Combes e Blanchimont -, reduzindo os seus 14120 metros de extensão iniciais para os 6940 metros que apresentava antes da mais recente remodelação na zona da Bus Stop. Após as modificações profundas, as velocidades médias não foram afectadas e Spa continua a ser hoje em dia um dos circuitos mais rápidos.


Actualmente as 24 Horas de Spa e a Fórmula 1 constituem um dos seus melhores cartões de visita a nível do panorama internacional.


Spa-Francorchamps é juntamente com Monza, Nurburgring e Mónaco, um dos circuitos que mais história encerra no desporto mortorizado.