Rubens Barrichello, Michael Schumacher e a Ferrari acrescentaram nesse domingo, em Suzuka, no Japão, mais uma página importantíssima na história da Fórmula 1. O dia 12 de outubro de 2003 ficará lembrado pela conquista do inédito sexto título mundial de um dos grandes prodigios da categoria.
Depois da 14ª posição na qualificação, do toque com Takuma Sato no início da corrida e dos sustos no fim do Grande Prémio – durante a batalha com o seu irmão Ralf e com o brasileiro Cristiano da Matta – Michael Schumacher obteve o oitavo lugar e o único ponto que precisava para se sagrar hexacampeão e chegar ao quarto campeonato consecutivo.
O título do alemão, entretanto, já estava garantido graças à excelente actuação do seu companheiro de equipa, o brasileiro, Rubens Barrichello. Barrichello conquistou a vitória do Grande Prémio do Japão e cumpriu o seu papel como escudeiro caso Schumacher não terminasse na zona de pontos.
A principal ameaça ao brasileiro aconteceu no início da corrida, quando Juan Pablo Montoya, da Williams, o ultrapassou e disparou na liderança. Nas voltas seguintes, contudo, o carro do colombiano quebrou e a preocupação de Barrichello passou a ser Fernando Alonso.O piloto da Renault chegou a pressionar Rubens, mas abandonou o Grande Prémio por causa da quebra do motor francês.
A partir daí, Barrichello só perderia a liderança nas voltas em que parou para a troca de pneus e reabastecimento.
Kimi Raikkonen, da McLaren, o único que podia tirar a titulo de Schumacher, fez o que pôde para tentar vencer, mas não tinha carro para isso. Apesar de parar apenas duas vezes nas boxes (os pilotos da Ferrari pararam três), o finlandês não conseguiu diminuir a vantagem de mais de 15 segundos que Barrichello abrira e teve de se contentar com o segundo lugar na corrida e no mundial de pilotos.
O seu companheiro de equipa, David Coulthard, completou o pódio ao fechar a prova na terceira posição.
Sem Jacques Villeneuve, a BAR fez sua melhor corrida da temporada. Jenson Button terminou em quarto e Takuma Sato, na sua estreia como titular na equipa, facturou o sexto lugar na corrida caseira. Entre eles, ficou o italiano Jarno Trulli, da Renault, que largou em último.
Um dos grandes destaques da corrida foi Cristiano da Matta. O brasileiro da Toyota ficou a maior parte da prova entre os quatro primeiros, mas terminou em sétimo, após segurar Schumacher, que vinha em oitavo, no final da prova.
A Ferrari garantiu também um novo recorde da categoria: o de cinco títulos consecutivos de construtores, superando a série de quatro conquistas que dividia com a McLaren – equipa campeã entre 1988 e 1991. A escuderia de Maranello marcou 158 pontos contra 144 da Williams e 142 da McLaren.
E assim foi o final da temporada, uma das mais emocionantes e disputadas dos últimos anos.
Michael Schumacher fechou ano com 93 pontos, dois a mais do que Raikkonen. Montoya foi o terceiro. Com a vitória, a sétima da carreira, Barrichello superou Ralf na classificação e ficou com o quarto lugar da tabela, com 65 pontos.
Resumindo:
Vitória de Barrichello, 6º título para Schumacher, o quarto consecutivo!
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