
Depois da 14ª posição na qualificação, do toque com Takuma Sato no início da corrida e dos sustos no fim do Grande Prémio – durante a batalha com o seu irmão Ralf e com o brasileiro Cristiano da Matta – Michael Schumacher obteve o oitavo lugar e o único ponto que precisava para se sagrar hexacampeão e chegar ao quarto campeonato consecutivo.
O título do alemão, entretanto, já estava garantido graças à excelente actuação do seu companheiro de equipa, o brasileiro, Rubens Barrichello. Barrichello conquistou a vitória do Grande Prémio do Japão e cumpriu o seu papel como escudeiro caso Schumacher não terminasse na zona de pontos.

A principal ameaça ao brasileiro aconteceu no início da corrida, quando Juan Pablo Montoya, da Williams, o ultrapassou e disparou na liderança. Nas voltas seguintes, contudo, o carro do colombiano quebrou e a preocupação de Barrichello passou a ser Fernando Alonso.O piloto da Renault chegou a pressionar Rubens, mas abandonou o Grande Prémio por causa da quebra do motor francês.
A partir daí, Barrichello só perderia a liderança nas voltas em que parou para a troca de pneus e reabastecimento.
Kimi Raikkonen, da McLaren, o único que podia tirar a titulo de Schumacher, fez o que pôde para tentar vencer, mas não tinha carro para isso. Apesar de parar apenas duas vezes nas boxes (os pilotos da Ferrari pararam três), o finlandês não conseguiu diminuir a vantagem de mais de 15 segundos que Barrichello abrira e teve de se contentar com o segundo lugar na corrida e no mundial de pilotos.
O seu companheiro de equipa, David Coulthard, completou o pódio ao fechar a prova na terceira posição.
Sem Jacques Villeneuve, a BAR fez sua melhor corrida da temporada. Jenson Button terminou em quarto e Takuma Sato, na sua estreia como titular na equipa, facturou o sexto lugar na corrida caseira. Entre eles, ficou o italiano Jarno Trulli, da Renault, que largou em último.
Um dos grandes destaques da corrida foi Cristiano da Matta. O brasileiro da Toyota ficou a maior parte da prova entre os quatro primeiros, mas terminou em sétimo, após segurar Schumacher, que vinha em oitavo, no final da prova.
A Ferrari garantiu também um novo recorde da categoria: o de cinco títulos consecutivos de construtores, superando a série de quatro conquistas que dividia com a McLaren – equipa campeã entre 1988 e 1991. A escuderia de Maranello marcou 158 pontos contra 144 da Williams e 142 da McLaren.
E assim foi o final da temporada, uma das mais emocionantes e disputadas dos últimos anos.
Michael Schumacher fechou ano com 93 pontos, dois a mais do que Raikkonen. Montoya foi o terceiro. Com a vitória, a sétima da carreira, Barrichello superou Ralf na classificação e ficou com o quarto lugar da tabela, com 65 pontos.
Resumindo:
Vitória de Barrichello, 6º título para Schumacher, o quarto consecutivo!

Sem comentários:
Enviar um comentário