No Sábado, na qualificação Mika Hakkinen tinha obtido a "pole-position" batendo o seu arqui-rival, o alemão da Ferrari, Michael Schumacher no duelo da primeira linha da grelha.
Foi um Grande Prémio atribulado, sendo que na primeira largada (que foi anulada) pois o Williams de Alex Zanardi e o BAR de Jacques Villeneuve não lograram largar para a corrida.
Devido a tal incidente a bandeira vermelha e consequente "paragem" da corrida foi mostrada, contudo nem todos os pilotos a viram, como foi o caso de Michael Schumacher que ao tentar ultrapassar Eddie Irvine (o seu colega de equipa) deixou "fugir" demasiado o seu Ferrari na curva Stowe, que fica após a recta do Hangar (onde se atinge a velocidade máxima no circuito), acabando nos pneus de protecção da escapatória do circuito.O acidente de Schumacher (que completava nesse Grande Prémio o seu 126º Grande Prémio da carreira) iria ter proporções imediatas, o alemão tinha partido a perna e por conseguinte só iria regressar ao activo no Grande Prémio da Malásia desse mesmo ano (tendo sido substituído por Mika Salo durante a sua paragem), o que se traduziria em mais um ano sem o alemão da Ferrari regressar aos títulos e numa vantagem anímica de Mika Hakkinen rumo ao seu bi-campeonato.
Após 40 minutos à espera, foi dada uma nova largada, com Eddie Irvine a sair bastante bem e a tentar ultrapassar os dois pilotos da McLaren, no entanto apenas ultrapassou David Coulthard. Mais uma vez a largada decorreu de forma algo atribulada com Pedro de la Rosa a ficar na grelha de partida e com o Safety Car a entrar em pista, para dar tempo para que se retirasse o Arrows do espanhol.
No "pit-stop" de Hakkinen começaram os seus problemas, com a dificuldade de retirar e encaixar o parafuso da roda traseira esquerda, o que obrigou o finlandês a nova "paragem" na volta seguinte, desta vez demorando mais de 33 segundos para sair da box. Três voltas tinham passado desde então e, a roda, que não tinha sido, de novo, bem apertada solta-se quase fazendo o seu McLaren efectuar um "donnut/pião" no meio da pista. Nova entrada nas boxes, mais tempo perdido, e a corrida já "era" para o piloto, que abandonou algumas voltas depois.
Na volta 31 nova entrada do Safety Car, desta vez devido ao motor partido no carro de Jacques Villeneuve, que tinha ficado parado no início da recta das boxes.
Rubens Barrichello que estava a fazer uma corrida irrepreensível, mantendo-se em 5º lugar, sofreu um furo no pneu dianteiro esquerdo, o que o fez entrar pela 3ª vez nas boxes, acabando por perder lugares, fixando-se depois, apenas e só em 13º lugar. Barrichello recuperou lugares até ao final da corrida, ultrapassou cinco pilotos, e acabou em 8º lugar nesta atribulada corrida de Fórmula 1.
David Coulthard alcançou um saboroso triunfo, o que serviu para terminar o "jejum" de triunfos do escocês que já não subia ao lugar mais alto do pódio desde o Grande Prémio de San Marino de 1998. Eddie Irvine foi segundo e Ralf Schumacher o tereiro acompanhando assim David Coulthard na subida ao pódio. Damon Hill, que ficou em quinto, finalizou logo atrás do seu companheiro o alemão Heinz-Harald Frentzen. Pedro Paulo Diniz, da Sauber, completou os luares pontuáveis, finalizando no 6º lugar conquistando seu 2º ponto no campeonato.
A volta mais rápida da corrida foi realizada por Mika Hakkinen, com um tempo de 1:28.309.
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